Geninho não gostou da apresentação do seu time e não poderia ser diferente, devido ao fraco rendimento de vários atletas. Mas enalteceu a disposição do grupo e principalmente o resultado, já que a vitória manteve o clube na disputa pelo título.
Uma das desculpas utilizadas pelo grupo pela má performance foi o cansaço da viagem feita a Natal, pela Copa do Brasil. E com certa razão, já que lá o Atlético empatou (2 a 2) na última quarta-feira com o ABC-RN, jogando no calor e com um jogador a menos desde o início do 1.º tempo, graças à Expulsão de Fransergio.
Sobre o jogo de ontem, o treinador reconheceu o sufoco e a maior posse de bola do Nacional, mas apesar disso acredita que as melhores chances foram do Atlético, já que o time poderia ter tornado o jogo tranquilo caso tivesse acertado duas finalizações -com Julio dos Santos e a penalidade desperdiçada por Rafael Moura na etapa final.
Pressão
O Atlético perdeu o meio-campo nas duas etapas e por isso foi pressionado. O posicionamento errado fez com os jogadores tivessem que apelar para a falta, por causa da rapidez e mobilidade dos adversários. E nesse quesito, o Furacão exagerou. Foram 22 faltas no 1.º tempo e 21 no 2.º tempo.
Assim, o time da Baixada deu inúmeras chances para o Nacional chegar a área e pressionar. A todo momento era bola alçada e trabalho para o sistema defensivo. Em uma das cobranças, Márcio (ex-Atlético) acertou a trave defendida por Galatto. “Demos muito espaço e cometemos muita falta. Isso deu moral para o Nacional”, analisou Geninho.
Diante de tantas falhas, o treinador comemorou o fato de ter uma semana inteira para ajeitar a equipe. ”Amanhã (hoje) é folga. Na terça-feira (amanhã) começo a conversar e analisar o que foi o jogo contra o Nacional, para corrigir erros que aconteceram e pensar no adversário (Paraná Clube)”, finalizou.
Uma das dúvidas será Marcinho. Ele saiu de campo machucado, reclamando de dores no tornozelo direito. O local inchou bastante e ele realizará hoje uma ressonância magnética para detectar a gravidade da lesão.