Na fase aguda do Brasileirão, o Atlético tem demonstrado força e conseguido bons resultados para alcançar o objetivo maior desta temporada que é a permanência na elite do futebol nacional.
Com a vitória diante do Figueirense, no sábado, a equipe acabou com a sina de não vencer fora de casa – que já durava quase seis meses – e emplacou uma ótima seqüência: três vitórias e um empate nos últimos quatro jogos. É a melhor fase do clube, em termos de resultados, na competição.
A equipe tem revelado uma evolução tática desde o confronto com o Internacional, válido pela 30.ª rodada, quando fez uma boa apresentação, mas o placar final não foi o esperado: derrota por 2 a 1. A partir dali, o time ganhou padrão de jogo mesmo diante das constantes trocas de jogadores por lesões e suspensões por cartões.
Neste cenário, Geninho teve o mérito de montar equipes competitivas e fazer com que seus comandados assimilassem a necessidade de trabalharem unidos como um time de futebol em vez de um amontoado de jogadores que apenas correm pelo gramado. Após o sucesso em Florianópolis, o técnico falou sobre essa mudança de comportamento.
“Nós éramos um grupo, hoje nós somos um time. Quando eu cheguei aqui, o Atlético era um grupo. Um grupo em que cada um pensava por si, o relacionamento não era aquele ideal. Era um grupo que estava acostumado a aceitar a derrota como se ela fosse uma coisa natural, e não é. Hoje não. Esse grupo tem outro comportamento. Hoje você viu todo mundo comemorando com todo mundo, se abraçando, indo junto para o mesmo caminho”, analisou Geninho, fazendo um minirretrospecto do Atlético sob o seu comando.
Alan Bahia, que é artilheiro do clube no campeonato, também acredita que a equipe evoluiu nas últimas rodadas. “Contra o Figueirense o time esteve muito equilibrado, soube atacar e defender. Todo mundo se uniu para conseguir o resultado e ele veio. Agora é descansar e pensar no próximo jogo”, afirmou o volante se referindo ao confronto com o Vitória(BA).
Para o jogador, a saída da zona de rebaixamento é um fator positivo porque dá mais tranqüilidade para trabalhar, sem a pressão vivida nas últimas semanas. “Dá mais confiança pra gente. Trabalhamos um pouco mais aliviados, mas sabemos que temos que manter o ritmo para se afastar de vez da zona de rebaixamento”, complementou.