O próprio técnico Geninho não reconheceu o Atlético que viu em campo no empate por 1 x 1 contra o Corinthians-PR, ontem. Principalmente depois de seu time sofrer o gol no primeiro tempo.
Até aquele momento, o treinador estava satisfeito com seu grupo que, para ele, teve uma das melhores apresentações desde sua chegada. Mas a partir do gol de Cícero, as coisas mudaram completamente e o Furacão sucumbiu de vez em campo.
“O time estava cometendo erros que nos custaram caro e nos custaram o gol. O time está emocionalmente muito abalado, sentindo demais a pressão, a cobrança”, disse Geninho, que defendeu a manifestação da torcida, que vaiou a equipe. “Se eu estivesse na arquibancada, muito provavelmente teria a mesma reação”, afirmou.
Sem muita alternativa, o treinador tentou mudar a postura do time, tirando Wagner Diniz e Alê e colocando Henan Silveira e Claiton. “No segundo tempo foi mais no abafa, na correria. O time estava desfigurado e não é o time que o treinador, em sã consciência, poria para jogar. Joguei sem nenhum primeiro volante. Eram dois marcando e sete atacando”, frisou o treinador.
Desfalque
Para a partida de domingo, em Irati, o Atlético não terá novamente o meio-campista Paulo Baier. O jogador recebeu o terceiro cartão amarelo ontem. Neste Estadual, o Maestro tem sido recorrente em cumprir suspensões. Pode ser um sinal da instabilidade técnica pela qual passa a equipe.