O técnico do Vasco, Gaúcho, evitou fazer suspense sobre a escalação do time para a final da Taça Guanabara, domingo, contra o Botafogo. Ele vai repetir a formação da semifinal, em que eliminou o Fluminense por 3 a 2. “Não há mistério, não tem como esconder o que vai ser feito. Aqui no Rio os jogadores dos grandes clubes se conhecem, há muita imprensa acompanhando tudo, vai ser o que vocês já sabem”, disse, referindo-se ao time.
Durante o treino desta sexta-feira, ficou clara a preocupação de Gaúcho em evitar que sua equipe cometa falta nas proximidades da área e também em orientar os atletas de defesa para que impeçam as investidas dos zagueiros do Botafogo principalmente em cobranças de escanteios. Alertou que Dória e Bolívar, a dupla de zaga alvinegra, é eficaz nesses lances.
Enquanto isso, atletas e dirigentes vascaínos faziam um apelo para que a torcida compareça em grande número ao Engenhão e ocupe a maior parte do estádio, que é a casa do Botafogo, mas se tornou neutro entre os grandes do Rio desde que o Maracanã entrou em obras, em 2010, para a Copa do Mundo.
Para o meia Wendel, Vasco e Botafogo, entre os mais badalados, eram os menos cotados por muitos para decidir a Taça Guanabara. Isso, na avaliação dele, torna o jogo uma incógnita. Wendel também pediu o incentivo do torcedor, o tempo todo. “Mexe com a gente, é claro. Contra o Fluminense, a torcida foi fundamental na nossa virada”, declarou.
Sem suspense, o Vasco deve disputar o clássico na decisão escalado com: Alessandro; Nei, Dedé, Renato Silva e Thiago Feltri; Abuda, Wendel, Pedro Ken e Carlos Alberto; Bernardo e Éder Luis.