Gasol quer jogar na China ou Espanha caso a NBA pare

A greve na NBA, iniciada oficialmente nesta sexta-feira nos Estados Unidos, já começa a preocupar os jogadores. Com o impasse entre a liga e a Associação Nacional de Jogadores de Basquete (NBPA, na sigla em inglês), que divergem na discussão sobre a existência de um teto salarial, o campeonato de 2011/2012 do melhor basquete do mundo pode não acontecer. Assim, os atletas já começam a pensar em alternativas para o futuro.

Por conta do grande poder financeiro, a China aparece como possível destino de muitos jogadores, inclusive do pivô espanhol Pau Gasol, do Los Angeles Lakers, que também admite a possibilidade de atuar em casa. “Se houver a paralisação, a Espanha seria minha primeira opção. Não diria a única, mas a primeira”, afirmou, acrescentando que a China “tem um grande potencial”.

Presidente da NBPA e companheiro de Gasol no Los Angeles Lakers, Derek Fisher, que negociou diretamente com a NBA, afirmou em sua página no Twitter que “os jogadores têm a minha palavra: estou fazendo o que posso para encontrar uma solução justa, nada mais”.

O veterano jogador, de 36 anos, ainda agradeceu o apoio dos torcedores. “Para os fãs: cada um de nós jogadores agradece vocês por terem continuado na torcida com lealdade. Esperamos encontrar um meio-termo e continuar trazendo a vocês o jogo que tanto amam!”, concluiu.

A greve atinge também os jogadores brasileiros na liga norte-americana. O primeiro a se manifestar sobre o assunto foi o pivô Tiago Splitter, do San Antonio Spurs. “Para quem não sabe começou o lockout (termo em inglês para a greve). Espero que a gente encontre uma solução boa para todos!”, escreveu em sua página no Twitter.

Com o impasse, nenhum jogador participará de eventos de suas franquias ou da NBA. Ninguém também poderá entrar em quadra. Se um acerto não acontecer até o início da temporada, o campeonato pode ter menos jogos, como em 1999, quando apenas 50 das 82 partidas foram realizadas e o San Antonio Spurs sagrou-se campeão.

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