A iniciativa tem como meta principal não a formação de craques de bola, o que pode até acontecer, e sim oferecer por meio do esporte um canal de desenvolvimento pessoal em uma comunidade sujeita a riscos sociais. Para isso, os meninos de 6 a 14 anos que participam do projeto devem apresentar um bom desempenho nos estudos, com notas e freqüência escolar adequadas. “A idéia é utilizar o esporte menos como lazer e mais como um instrumento de formação de caráter e cidadania. Queremos craques na escola e não apenas na bola”, conta o treinador do time, Luciano Cenci.
A preocupação social fez com que funcionários da empresa e integrantes da comunidade “adotassem” 60 garotos de baixa renda, patrocinando a compra do material esportivo individual e o transporte até o treinamento. “Com isso, evitamos deixar estas crianças na rua, sem o que fazer, expostas a uma série de situações de risco”, afirma Paulo Henrique de Athaíde, gerente técnico de mineração da cimenteira.
Dividido em quatro categorias de acordo com a faixa etária dos alunos, o torneio acontece no ginásio do CEM, sempre aos sábados, das 8h às 12h. No primeiro dia a competição envolve os garotos da categoria infantil (13 e 14 anos). As equipes receberão medalhas oferecidas pela Cimento Rio Branco, que apóia a iniciativa da associação dos funcionários e patrocina as equipes de base do Paraná Clube com a marca VotoMassa. Em cada categoria, serão premiados também os três alunos que apresentarem os melhores boletins escolares.