Luis Fabiano e Paulo Henrique Ganso deixaram o Morumbi como vilões após perderem suas cobranças de pênaltis na semifinal do Paulistão, contra o Corinthians, no último domingo. Para alguns torcedores e jogadores a arbitragem também teve culpa. O fato é que a dupla tirou a chance de o São Paulo de acabar com um longo jejum. Nas últimas sete edições do Campeonato Paulista, o time tricolor caiu na semifinal.

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A atitude da dupla foi bem distinta. Luis Fabiano, após passar a maior parte do jogo reclamando da arbitragem e ter a sua cobrança de pênalti defendida por Cássio, correu para o vestiário com cara de poucos amigos e não quis papo. Após ver sua cobrança agarrada, caiu de joelhos e parecia não acreditar no que estava acontecendo.

O técnico Ney Franco, como esperado, defendeu o seu artilheiro. “Tem jogadores que vivem momentos ruins e o Luis Fabiano está passando por isso. A gente quer ter uma quarta-feira (contra o Atlético-MG, pela Copa Libertadores) feliz e recuperar o Luis Fabiano é fundamental para isso”, disse ele.

Já Ganso isolou a bola em sua cobrança, mas durante os 90 minutos apareceu mais para o jogo, deu bons toques e mostrou que, aos poucos, está evoluindo na equipe. Ao final da partida, mostrou também que não lhe falta personalidade.

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“Eu não me escondo dos meus erros. Não dá para reclamar de nada. Eu cobrei o pênalti e errei. A culpa foi minha. Só me resta pedir desculpas e admitir que errei”, disse o meio-campista.

A arbitragem de Antônio Rogério Batista do Prado também foi muito criticada pelos são-paulinos. Além do pênalti defendido por Rogério Ceni que o juiz mandou voltar, a reclamação foi em relação a falta de critérios durante o jogo.

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Poucos foram os são-paulinos que não creditaram parte – ou toda – a culpa à arbitragem. Ganso, mais uma vez, foi exceção. “Se o árbitro acha que está certo o que ele marcou, paciência, não adianta reclamar. Fomos eliminados porque perdemos mais pênaltis.”

A missão de Ney Franco agora é conseguir juntar os cacos de um time que claramente deixou o Morumbi ainda mais abalado psicologicamente e na quarta-feira terá de enfrentar o Atlético-MG no jogo decisivo pela Libertadores.

Para piorar, Osvaldo deixou o campo com dores no quadril e ainda durante o jogo foi levado ao hospital, fez exames e nada grave foi constatado, entretanto, passou a ser dúvida para a partida contra os mineiros.