Desta vez a sorte não salvou a Guiné. A equipe que passou pela primeira fase sem vencer (foram três empates) e chegou às quartas de final da Copa Africana de Nações por sorteio – Mali teve campanha idêntica – foi despachada inapelavelmente da competição ao perder neste domingo por 3 a 0 para Gana – que na semifinal terá pela frente a anfitriã Guiné Equatorial em jogo marcado para quinta-feira.

continua após a publicidade

Com um time muito superior, Gana não demorou para deixar claro que a vaga seria sua. E logo aos quatro minutos abriu o placar com um gol de Atsu, que joga no Everton. O segundo saiu antes do intervalo, marcado por Appiah aos 44. E aos 16 da segunda etapa, Atsu fez mais um e liquidou a fatura.

Daí em diante, Gana tirou o pé do acelerador e passou a economizar energia para a semifinal. “Vimos pela tevê o jogo da Guiné Equatorial e vamos ver alguns DVDs deles na preparação para a semifinal, mas o mais importante será fazermos o nosso jogo”, disse o técnico inglês Avram Grant – que em 2008 dirigiu o Chelsea.

NOVA ESTRELA – A última vaga na semifinal ficou com a Costa do Marfim, que bateu a Argélia por 3 a 1 e agora vai enfrentar a República Democrática do Congo na quarta-feira. O herói da classificação foi o atacante Wilfried Bony, de 26 anos, que marcou os dois gols. Ele é o sucessor de Didier Drogba como principal atacante da seleção marfinense e depois da Copa Africana vai se apresentar ao Manchester City – que o comprou do Swansea City no início do ano por 28 milhões de libras esterlinas, o equivalente a R$ 112 milhões.

continua após a publicidade

Ele abriu o placar aos 26 minutos do primeiro tempo e decidiu a partida com um golaço de cabeça aos 24 do segundo – a Argélia havia chegado ao empate com um gol de Soudani, aos seis da etapa final. Gervinho colocou a pá de cal nos argelinos com o gol aos 45 minutos.

A Argélia chegou ao torneio como a seleção africana mais bem colocada no ranking da Fifa (18.ª posição) e orgulhosa de só ter sido derrotada pela Alemanha, nas oitavas de final do Mundial no Brasil, no ano passado, na prorrogação.

continua após a publicidade