Com apenas 17 anos, recentemente completados, o atacante Gabriel se transformou na mais nova sensação do time do Santos, ao marcar dois gols seguidos, contra Grêmio e Vitória, e começar a ter oportunidades como titular. No último domingo, porém, ouviu vaias da torcida santista após a derrota para o Botafogo, na Vila Belmiro, pelo Brasileirão. Mas o garoto garantiu não se abalar com as cobranças do torcedor.

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“Sobre o jogo, acho que joguei bem o primeiro tempo, mas dei uma caída no segundo. Sobre a torcida pegar no meu pé, desde a base foi assim, com críticas ao meu futebol. Mas confio no meu potencial”, afirmou Gabriel, que também recebeu o apoio do técnico Claudinei Oliveira, disposto a manter a aposta nos garotos da base santista, assim como tem feito com o jovem atacante de 17 anos e outros jogadores revelados pelo clube.

Mostrando maturidade para um garoto de 17 anos, Gabriel admitiu que não rendeu tudo o que pode na derrota para o Botafogo, aceitando as críticas dos torcedores. “Eles cobram de quem tem potencial, meu segundo tempo não foi bom mesmo. Estavam certo de pegar no meu pé, preciso melhorar no segundo tempo. Mas está tudo tranquilo”, afirmou o atacante. “A pressão tem em todo lugar. A gente vai conviver com isso. Não foi a primeira vez.”

Garantindo estar preparado para dar a volta por cima, Gabriel revelou estar atento às cobranças. “Tem a pressão de mim mesmo, do meus pais, que sabem do meu potencial. A pressão sempre vai existir. Tem que fazer nosso futebol. Mesmo que erre, tem que tentar”, afirmou o jovem atacante, ressaltando que também tem a confiança do elenco santista. “Tenho apoio do grupo”, completou o garoto que tinha o apelido de Gabigol na base.

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