O atacante Gabriel tem funcionado como uma espécie de curinga no ataque do Santos. De falso centroavante com Claudinei Oliveira no ano passado e no início de 2014, antes da estreia de Leandro Damião, ele passou a ser escalado como meia por Oswaldo de Oliveira. Depois de perder a vaga no time e ir para o banco, voltou a ser titular, desta vez aberto pela direita, na vaga de Geuvânio.
Oswaldo não se cansa de falar que vê Gabriel com qualidade para atuar em qualquer posição do ataque e o próprio jogador admite se sentir confortável com as mudanças. “Gosto sempre de jogar, independente da posição. Não é porque ele me escala em várias que eu falo isso, é porque eu gosto de jogar. Não tenho problema em jogar em nenhuma delas.”
Independente da posição, Gabriel e o Santos não vivem seus melhores momentos. Depois da perda do Campeonato Paulista, a equipe caiu muito de produção, já não exibe o mesmo futebol ofensivo e ainda não venceu no Brasileirão – empates por 1 a 1 com o Sport, na Vila Belmiro, e 0 a 0 com o Coritiba, no Paraná.
“Nosso time joga sempre para frente, contra o Sport nós criamos mas não entrou. O importante é a vitória, seja de 1 a 0, ou de cinco”, disse. “Não mudou nada (depois do Paulista), sempre vamos jogar pra frente. É uma pena que a bola não entre, foram duas na trave conta o Sport. Se Deus quiser vai entrar sábado”, completou, projetando o duelo do fim de semana contra o Grêmio, na Vila Belmiro.
Durante a semana, Oswaldo acenou com a possibilidade de promover Lucas Lima à titularidade, mas a única mudança deve ser a entrada de Arouca na vaga de Alison. “O Lucas Lima é um grande jogador, mas o Oswaldo optou pela mesma formação e tem grandes jogadores. Ele também é um bom jogador e estamos felizes em ter ele no grupo.”