Gabiru rende bate-boca de cartolas

O nível baixou. Aproveitando o início da semana do Atletiba, dirigentes de Coritiba e Atlético protagonizaram o primeiro bate-boca da temporada. Antônio Carletto e Domingos Moro foram os protagonistas da história, que foi veiculada no programa “Grande Resenha Esportiva”, da Rádio Paraná. Enquanto isso, a diretoria alviverde continua ?cercando? o meia Adriano, tentando criar um fato que viabilize a ida dele para o Alto da Glória.

Carletto, entrevistado sobre o ultimato que o técnico Mário Sérgio deu na segunda ao falar sobre uma possível reintegração de Adriano (em resumo, “ou ele ou eu”), atacou o Cori. “O Adriano, se sair do Atlético, vai para um clube grande, não para um pequeno, como o Coritiba”, disse. Moro respondeu contra-atacando. “Isso prova mais uma vez a pequenez de um dirigente de nosso co-irmão. Tenho certeza que essa não é a posição do Clube Atlético Paranaense.”

À tarde, Moro pouco falou sobre o assunto. “Acho que não é bom comentar essas coisas, apenas que nós seguimos vendo com bons olhos a vinda do Adriano para o Coritiba”, afirmou o vice-presidente alviverde. Nos bastidores, entretanto, o Coxa segue trabalhando, tentando atrair Juan Figger para o negócio – o empresário tem 75% dos direitos do meio-campista, com o Atlético tendo os 25% restantes.

Figger é a peça-chave da história. Caberia a ele dar o ultimato ao Atlético, que espera propostas do futebol japonês e do Palmeiras, único clube brasileiro que realmente se interessou por Adriano. Depois disso, entra a negociação de salário – e o Coritiba teria que reduzir a pedida do Gabiru. Este, em entrevista ao programa Tribuna no Esporte, da TV Iguaçu, disse não se ver “vestindo a camisa do Coritiba”.

Se o Atlético realmente não aceitar ver seu jogador no Alto da Glória, pode ser criado um impasse: reintegrado ao elenco (como manifestou o procurador Luís Taveira), Adriano enfrentaria a rejeição de Mário Sérgio, que já deixou claro que não o utilizará. Caso isso aconteça, o meia pode ficar inativo até o final de seu contrato com o Rubro-Negro e o clube da Baixada tendo que arcar com seu salário (cerca de R$ 80 mil) até junho.

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