O futebol paranaense passa pela maior concentração de uruguaios atuando por clubes locais em toda a história. Apenas para o Estadual 2013 foram contratados cinco – contingente praticamente igual ao de importados celestes do ano passado.

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A presença de uruguaios em clubes paranaenses ganhou evidência em 2012. Atlético, Londrina, Corinthians Paranaense (atual J. Malucelli) e Arapongas contaram com jogadores ou treinadores celestes em seus elencos. Inclusive veio de lá a contratação mais cara do futebol paranaense em toda história: o atacante Santiago “Morro” García, que atuou pelo Furacão, custou R$ 8,015 milhões, mas acabou devolvido. Para esse ano, Toledo e Operário de Ponta Grossa também contrataram atletas do país vizinho, além de o Atlético manter Martin Liguera em seu elenco.

De uma vez, o Toledo apresentou quatro reforços uruguaios. Dois são meio-campistas: Bruno Suarez, ex-Defensor, e Rodrigo Mieles, ex-Central Espanhol. No ataque, o Porco contará com Marcelo Fernandez, ex-Reinterias, enquanto a zaga será reforçada por Luiz Casaña, ex-Plaza Colônia.

De acordo com o presidente do Toledo, Irno Picinini, as contratações têm dois pontos cruciais. Uma delas é a opção de novo atrativo ao torcedor, associando a influência gaúcha na colonização da região oeste do Paraná com as características culturais do Rio Grande do Sul, muito próximas das do Uruguai. A outra é o estilo de jogo marcado pela persistência. “Aqui o futebol é pegada. Tem que ter um futebol não só técnico, mas também de pegada”, disse.

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O último a ser apresentado foi o meio-campista Brian Lugo, ex-River Plate do Uruguai, no Operário de Ponta Grossa. De acordo com o clube, dependendo do desempenho do novo contratado para o Estadual, o objetivo é que mais gringos desembarquem em Ponta Grossa.