Esperar agosto ou fechar até dezembro? A pergunta está na pauta das equipes do interior, recém-saídas do campeonato paranaense. A exceção é o Londrina, que estréia no brasileiro da Série B até o fim do mês. Os demais só terão novo calendário daqui a quatro meses. Isto, se quiserem disputar a Série C.
Para o Francisco Beltrão e Roma Apucarana, fechar até o final do ano já é a alternativa correta. “Ainda estamos saldando contas do paranaense”, justifica o supervisor do time do Sudoeste, Natalino de Freitas. “Se a Série C começasse logo seria diferente. Mas ficar parado até o meio do ano é que atrapalha”, lamenta Jasmir Evangelista, gerente de futebol do Roma.
Rio Branco, Malutrom, Paranavaí e Prudentópolis ainda não fecharam questão sobre o caso. O primeiro, entretanto, tem um motor de motivação para a competição. Até julho, deverá ser inaugurado o estádio Municipal de Paranaguá, com capacidade para 20 mil pessoas. “Seria um motivo para entrarmos na Série C. Mas não podemos sonhar sem dinheiro para bancar as viagens”, frisa o diretor de futebol do Rio Branco, Erwin Walter Aal, o “Vivi”.
Adap, Cianorte, Grêmio Maringá, Iraty, Nacional e União Bandeirante estão no cordão dos que pretendem jogar a Terceirona da CBF. Convém, porém, desconfiar das intenções do Galo. O time de Maringá, rebaixado no Paranaense, vive uma crise que se arrasta desde julho do ano passado, com seguidos abandonos de jogadores e um sem-fim de atrasos salariais.
Com estrutura
União, Iraty e Adap têm elenco (quase) pronto para o torneio. Os três são os únicos do interior que detêm os direitos federativos de, no mínimo, quinze jogadores. Os demais recorrem a empresários ou a atletas que têm o passe na mão quando uma competição se aproxima.
Nacional e Cianorte, por sua vez, brigam por um direito: o custeio de passagens pela CBF. Só um clube por Estado terá este benefício. Pelo regulamento do Paranaense, o auxílio seria do campeão do “torneio da morte”. Do site www.futebolpr.com.br