Nesta semana, o futebol brasileiro encerra o seu primeiro semestre. Até a próxima quinta-feira (13), serão realizadas as últimas rodadas das séries A e B do Brasileirão, que na sequência param até julho, por conta da realização da Copa América no país, o que obriga as principais competições ficarem paralisadas. Apenas as séries C e D e os torneios de base seguem sua rotina.
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Ou seja, os 40 melhores clubes terão um mês praticamente para descansar seus jogadores e, principalmente, corrigir alguns erros apresentados até aqui ou melhorar o que já foi feito. Na semana que vem, os times darão folga para seus elencos, mas, a partir do dia 24, a rotina de treinos será mais intensa, ainda mais pelo que vem pela frente, com a sequência do próprio Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil, Libertadores e Sul-Americana. Tudo isso em cinco meses.
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Por isso, a parada, mesmo que obrigatória, será fundamental. Aliás, interromper o futebol tem sido uma rotina nos últimos anos. Antes, o Brasileirão parava apenas durante a Copa do Mundo, como foi em 2006 e 2010. Porém, de 2013 pra cá, com vários torneios de seleções disputados por aqui, esse intervalo virou uma constante. E normalmente mexe bem com a tabela.
Raramente uma equipe volta apresentando o mesmo desempenho após 30 dias sem jogar. Seja pro bem ou pro mal. A falta de ritmo pode fazer com que algumas peças já não rendam o mesmo, como também esse tempo pode ser fundamental para aliviar uma pressão e dar mais confiança nos treinamentos, que refletem nas partidas.
E o Trio de Ferro?
Puxando para os nossos times, Athletico, Coritiba e Paraná vão viver expectativas diferentes. Enquanto o Furacão usará estes dias para diminuir o ritmo dos jogadores, que terão que enfrentar uma segunda maratona logo em seguida, Coxa e Tricolor tentarão se encontrar no ano.
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O time paranista ainda vai embalado por conta da vitória no clássico, mas ainda não engrenou na Série B e o técnico Matheus Costa terá, pela primeira vez, um período para colocar seu estilo nos treinamentos, uma vez que, desde que chegou, teve uma sequência de partidas.
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Já o Alviverde precisa deste período longe dos gramados. O duelo com o Guarani, nesta terça-feira (11), pode ser decisivo pra sequência de 2019. Uma derrota pode fazer com que a comissão técnica seja toda alterada e quem chegar terá tempo para conhecer o grupo e já impor sua forma de trabalhar. Se vencer o Bugre, o técnico Umberto Louzer ganhará um fôlego para seguir no cargo e corrigir as falhas para apresentar um melhor futebol daqui em diante.
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Dos três, o Rubro-Negro terá que cuidar para não perder o ritmo. No ano passado, o intervalo na Copa do Mundo serviu para que Tiago Nunes pudesse trabalhar e mudar a forma de jogar do time, que vinha cambaleando com Fernando Diniz. A equipe melhorou e terminou o ano com a conquista da Copa Sul-Americana. Agora, o treinador tem a missão de fortalecer o bom desempenho, para seguir adiante nos mata-matas da Libertadores e Copa do Brasil.
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