Futebol amador é levado a sério pelos seus dirigentes

Contar com jogadores mais rodados, e que já passaram pelo futebol profissional, é uma prova de como o futebol amador em Curitiba é levado a sério pelos seus dirigentes. Mesmo com treinamentos somente duas vezes por semana, disputar a Suburbana é uma forma, para esses ex-profissionais, de unir o útil ao agradável. Além de não perderem o contato com a bola e com os amigos criados no mundo do futebol, eles têm a oportunidade de ganhar um dinheiro extra defendendo as cores dos clubes amadores da Capital.

O meio-campo Rodrigo Batata, com passagens por Paraná Clube, Malutrom e Coritiba, e que reside em Curitiba, vai disputar a suburbana deste ano pelo Trieste. O jogador elogiou a estrutura do clube de Santa Felicidade e os motivos que o fizeram aceitar o convite para disputar o Campeonato Amador da Capital. “Acredito que a estrutura do Trieste é melhor que muitos clubes de menor porte, mas que são profissionais. Tem tudo que o atleta precisa, além de ser bem organizado e de levar o time a sério pelo comando do Ivo (Petry, técnico)”, pontuou.

Rodrigo Batata compara a Suburbana a um hobby remunerado. “A gente gosta desse meio do futebol e é uma forma de manter a forma física e de reencontrar amigos, tanto os jogadores que se profissionalizaram e quanto aqueles que não chegaram a ser profissionais. É uma forma de unir o útil ao agradável, pois mesmo não sendo muito a gente recebe um valor para jogar. Jogamos com diversão, mas sempre com cobrança para atingir os objetivos da equipe na competição”, finalizou Batata.

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