O presidente Mário Celso Petraglia iniciou ontem a reformulação que prometeu fazer no Atlético. Um dos primeiros nomes a deixar o clube foi o coordenador do departamento médico, Edílson Thiele. A direção do departamento deve ficar nas mãos do 1.º vice-presidente do conselho administrativo, Luiz Sallim Emede. Os demais integrantes do setor médico estão mantidos no clube.
A saída de Thiele era dada como certa, desde a eleição de Petraglia. Ele havia deixado o clube em 2005, alegando interferências de dirigentes e empresários no seu trabalho. Na época, a razão principal foi a cirurgia no joelho do atacante. Mais tarde, o jogador viria a entrar em rota de colisão com Petraglia também.
Além de Thiele, pelo menos sete pessoas foram desligadas do clube ontem. Deste grupo, cinco pertencem ao comando das categoria de base do Furacão, que agora terá Rafael Biazzetto à frente, o qual vinha atuando na coordenação das escolinhas do Furacão.
Mesmo com todas as conquistas que o clube conseguiu com a garotada, levando quase todos os campeonatos disputados neste ano – com exceção do Paranaense Sub-13 -, os comandantes da base foram demitidos.
Deixaram o clube André Leite, coordenador geral; Maicon Massera, supervisor da categoria júnior; Erasmo Damiani, coordenador de captação de atletas; Gustavo Silva, auxiliar técnico da categoria júnior, e Ricardo Quandt, técnico da categoria infantil.
O clube não confirmou a demissão, mas as saídas foram divulgadas pelos próprios profissionais nas redes sociais, com mensagens de despedida do clube. Maicon chegou a declarar que estava saindo por questões políticas.
A guilhotina chegou também atuou no alto escalão ontem. Maria Aparecida Gonçalves, diretora financeira, e Renato Requião da Rocha, superintendente, também deixaram o clube.