Furacão terá que se garantir na Arena

No confronto envolvendo o campeão rondoniense e o campeão paranaense, nenhuma das duas equipes conquistou vantagem, ontem à noite, no Estádio Portal da Amazônia, em Vilhena, Rondônia.

O empate em 2 a 2, placar construído no 1.º tempo, frustrou a expectativa do Furacão que viajou ao norte do País com a intenção de eliminar o jogo da volta. Com o resultado, Vilhena e Atlético voltam a se enfrentar no próximo dia 24, na Arena.

A igualdade gerou uma festa grande no estádio, já que o objetivo principal da equipe de Rondônia era não ser desclassificada nesse primeiro jogo, para atuar em Curitiba. O que foi conquistado. “Foi um bom jogo e fizemos uma partida de igual para igual”, comentou o lateral do VEC, Luisinho.

Pelo lado atleticano decepção. “Jogo atípico. Não esperávamos um time tão veloz. O campo péssimo, arbitragem ruim. Mas não tivemos competência de fazer o resultado e temos que classificar em casa”, sintetizou o goleiro Neto.

Jogo

Com camisa branca (uniforme 2), o Atlético entrou em campo com a intenção de vencer e, se possível, por uma diferença de dois gols, o que evitaria o jogo de volta em Curitiba.

Para isso, Lopes levou a campo a mesma equipe que havia vencido o Paraná Clube, no último domingo. O Vilhena, por sua vez, realizava o seu primeiro jogo oficial do ano, já que o campeonato de Rondônia ainda não começou. Até ontem o VEC havia feito apenas 4 jogos-treino como preparação para a Copa do Brasil.

Apoiado pela torcida, que lotou o Estádio Portal da Amazônia, os Lobos do Cerrado partiram pra cima. Pressionaram nos primeiros minutos, obrigando Neto a fazer boas intervenções.

O Atlético equilibrou o jogo e aos 19 quase marcou com Netinho, em cobrança olímpica de escanteio. Mas no minuto seguinte, a bola parada voltou a fazer diferença para o Furacão.

Após cobrança de falta, Rhodolfo subiu para abrir o placar (1 a 0). Mas o VEC não se intimidou e, com velocidade, tratou de virar o placar em três minutos. Souza sofreu penalidade – lance que gerou grande reclamação dos atleticanos. Magrão cobrou aos 23 e empatou. Aos 26, jogada rápida e Jessé fuzilou Neto (2 a 1).

O jogo permaneceu num ritmo frenético, apesar do campo molhado devido à garoa que não parava de cair. O Rubro-Negro teve mais duas chances com Alan Bahia e Bruno Mineiro, mas a trave e o goleiro Júnior impediram que a bola entrasse. Finalmente o empate veio aos 34. Após cobrança de escanteio, confusão na área e Chico completou para o fundo da rede (2 a 2).

Frustrante

Para a etapa final, o Atlético não quis saber da correria do adversário e passou a cadenciar mais o jogo. Aos 18 minutos, Lopes fez duas substituições de uma vez, tornando o Furacão mais ofensivo. Entraram o colombiano Serna e Tartá como terceiro atacante.

Atlético pressionou ainda mais com bolas alçadas na área, principalmente, nas cobranças de escanteio e falta executadas por Netinho. Mas essas jogadas não foram suficientes para o Furacão alcançar o objetivo da viagem que era a vitória.

Pra piorar, a partir dos 40 minutos, o Rubro-Negro passou a atuar praticamente com 10 atletas, já que Marcelo só mancava em campo e Lopes já havia realizado as três substituições. Apito final e comemoração da torcida e dos jogadores do Vilhena que vêm a Curitiba para a decisão da vaga. Desejo de todos em Rondônia.

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