O Furacão também passa por uma instabilidade no seu quadro de sócios. No entanto, o motivo é bem diferente do rival. Com uma campanha irretocável no Campeonato Brasileiro e na Copa do Brasil, o que prejudicou o Rubro-Negro é a reforma em sua casa. Desde que se despediu da Arena da Baixada, no final de 2011, a equipe perambulou por Ponta Grossa, Paranaguá, Ecoestádio e Vila Capanema. No estádio do Paraná Clube, aliás, fez o seu novo caldeirão. Porém, com uma capacidade para pouco mais de 17 mil pessoas, o estádio não convenceu os sócios a voltarem. No ano, a média de público do Furacão é de 7.400 torcedores – 1/3 dos supostos 22 mil sócios que o clube diz ter.
Já o Paraná, faz caminha inverso. Viu sua torcida reaparecer na Vila Capanema.Entre setembro e outubro, o número de sócios cresceu 50% e chegou a seis mil. Já a média de público do Tricolor na Série B é de 6.667 por jogo. Além disso, ainda na briga para retornar à elite do futebol brasileiro, nas duas partidas recentes, o Tricolor foi apoiado por mais de 11 mil pagantes.