Como acontece desde que a Arena da Baixada foi inaugurada, em 1999, o Flamengo segue sem conseguir vencer o Atlético em Curitiba. Ontem à noite, não passou de um empate por 1 x 1, com gols de Madson e Deivid, para o visitante.
O resultado garantiu ao time de Adilson Batista seu primeiro ponto no Campeonato Brasileiro, e a equipe mostrou evolução. A apresentação de ontem foi superior as que o Rubro-Negro havia mostrado nos três primeiros jogos.
Adilson Batista foi responsável direto pela mudança de comportamento do Furacão, deixando o Atlético com uma formação mais ofensiva para enfrentar o Flamengo.
De uma das mudanças saiu o gol atleticano. Madson, que na sexta-feira disse que queria entrar jogando para fazer o primeiro do time no Campeonato Brasileiro, fez sua parte.
O camisa 11 foi o autor do gol do Furacão. Ele, que substituiu Paulo Baier, mostrou que também sabe cobrar faltas e mandou um tiro indefensável para Felipe, aos 14 minutos do 2.º tempo.
Aliás, a saída de Paulo Baier mudou a cara do time. A equipe ganhou maior movimentação e não sentiu falta do capitão nas bolas paradas, já que Madson supriu bem a especialidade do Maestro.
Com o 1 x 0, e vendo o time com vontade para buscar uma vitória, o técnico Adilson Batista tentou manter o time ofensivo. Aos 20 minutos, tirou Guerrón e colocou Adaílton.
Pouco depois, com o Flamengo apertando, o treinador decidiu rever conceitos e pôs Cléber Santana no meio-campo, para diminuir um pouco a movimentação.
O Flamengo aproveitou-se, com Deivid, e aos 34 minutos chegou ao empate.
O gol do rubro-negro carioca iniciou numa falha de Rafael Santos, com a bola ficando com Diego Maurício, que colocou Deivid na cara do gol. O atacante tocou na saída do goleiro Márcio e fez 1 x 1.
A torcida que estava gostando do jogo, com o Furacão muito bem na marcação e na criação, se mostrou contrária a Adilson Batista por ter tirado o ímpeto ofensivo do time.
Para tentar corrigir, o técnico chamou Paulo Baier, que comemorava 100 jogos pelo Furacão, mas tirou Madson. A substituição levou os rubro-negros que estavam na Arena da Baixada ao desespero, já que Madson era o melhor jogador do Atlético em campo.
Com essa mexida, e a anterior, que causou a entrada de Cléber Santana, o Atlético perdeu o domínio que tinha do jogo e viu o adversário evitar mais uma derrota para o Furacão, apesar de o tabu entre os rubro-negros ainda seguir vivo.
