Na próxima terça-feira, em assembleia extraordinária, o conselho deliberativo do Atlético tomará conhecimento dos detalhes do convênio firmado com os governos estadual e municipal, que viabilizarão os recursos para a finalização da Arena da Baixada para Copa de 2014. O estádio será viabilizado através do potencial construtivo, com o clube entrando com uma terça parte dos valores.
Os conselheiros também conhecerão a versão atualizada do novo projeto do estádio. “Não teremos votação alguma. A reunião é apenas para apresentação e para conhecimento do termo de convênio que foi assinado”, explicou o presidente do conselho deliberativo do Furacão, Gláucio Geara.
Em junho deste ano, os conselheiros chegaram a pôr em risco a realização da Copa na Baixada por votarem contra o potencial construtivo. Mas, segundo Geara, o veto foi em função da maneira como seria concretizado o empréstimo para o clube, através do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Desta vez, a reunião é uma formalidade de acompanhamento das decisões tomadas e das ações colocadas em prática, o que não deve gerar contestação. “Não houve aceitação na reunião anterior, por que teríamos que dar o potencial construtivo para o BNDES e não queríamos comprometimento do patrimônio do Atlético. Mas o próprio BNDES não aceitou”, explicou Geara, acrescentando que a instituição não financia “projetos de entidades religiosas e esportivas”.
Ainda que o convênio firmado com a Prefeitura de Curitiba e o Governo do Estado tivesse de ser levado à votação, o presidente não acredita que haveria problemas na aceitação dos conselheiros. “Conseguimos com que a forma como foi assinado o termo fosse legal e justo. É exatamente da maneira como buscávamos”, ressaltou.
Além disso, segundo Geara, os conselheiros pediram na assembleia realizada em junho, e que gerou o veto, que a diretoria rubro-negra encontrasse uma forma menos “agressiva” para o financiamento das obras na Baixada.
“Os conselheiros pediram que a diretoria continuasse buscando outras maneiras de viabilização das obras. Isso está na ata daquela assembleia. O conselho não foi contra a Copa no estádio, mas a maneira como seria realizado o financiamento”, frisou o presidente.