A estreia do Atlético na Copa do Brasil, ontem, foi mais uma noite de terror para os rubro-negros. A equipe foi derrotada por 2 x 1 pelo Rio Branco, do Acre – clube que ainda não tinha feito uma partida oficial este ano. Assim como no Atletiba de domingo passado, em sete minutos o Furacão viu a derrota se construir.
Mesmo com mais movimentação em campo, foi o adversário quem aproveitou as oportunidades que teve, aliadas às falhas de marcação do Atlético, e no primeiro tempo tratou de construir a vitória. Com o 2 x 1, o Rio Branco visita o Rubro-Ngro precisando empatar para avançar na Copa do Brasil.
O apagão em uma das torres do estádio Arena da Floresta, que atrasou o início do segundo tempo em quase meia hora, também atingiu o time atleticano, principalmente no setor da retaguarda.
Mesmo com um elenco tecnicamente superior, o Atlético não soube impedir o ímpeto dos donos da casa. A nova derrota tornou mais evidente a fragilidade do sistema defensivo do Furacão, que em 11 jogos já sofreu 20 gols – quase dois por partida.
Com dois tropeços seguidos em quatro dias, o clima torna-se cada mais mais tenso nos arredores da Arena da Baixada. Um dos eleitos pela torcida é o gerente de futebol Ocimar Bolicenho.
O dirigente já tem campanha pedindo sua saída nas redes de relacionamento na internet e deve ganhar um protesto mais acentuado domingo, no jogo contra o Rio Branco de Paranaguá, na Arena da Baixada. Alguns torcedores prometem levar cartazes pedindo a saída de Bolicenho.
Ontem, o Furacão, nos primeiros minutos, mostrou um futebol superior ao que a torcida acompanhou no Atletiba, e partiu para cima do adversário. Com 2 minutos, o goleiro André teve de começar a trabalhar em um chute de Paulinho.
O Atlético seguiu neste ritmo até os 28 minutos, sempre variando o homem que chegava com perigo. Mas após uma falta cometida por Madson, pelo lado esquerdo, o Rio Branco conseguiu fazer 1 x 0 e o Furacão desmoronou em campo.
A bola foi alçada na área e o artilheiro acreano Juliano César subiu mais que a zaga e mandou para as redes. Sete minutos depois, Testinha cobrou nova falta e Alê tentou desviar e acabou mandando a bola contra a meta de Sílvio, abrindo 2 x 0 no placar.
No 2.º tempo, Leandro Niehues, que fez seu último jogo como interino, mexeu na equipe promovendo as entradas de Héracles e Guerrón, aos 23 minutos, nos lugares de Alê e Branquinho, assim como Wescley, ainda no intervalo, que substituiu Nieto, contundido. As substituições foram suficientes apenas para o Furacão diminuir com um gol de pênalti, convertido por Lucas, aos 34 do 2.º tempo, fechando o 2 x 1.