Com a inauguração do Cecap, a ideia é atrair atletas de outros centros esportivos para realizarem a recuperação nas dependências do Atlético. Isso ajudará a valorizar ainda mais a marca do clube, de seu departamento médico e também dos parceiros do projeto.
O sucesso do centro médico está diretamente relacionado à ótima estrutura que o CT do Caju proporciona aos atletas desde treinamentos de campo, setor de fisiologia, nutrição, etc.
“A estrutura estava pronta. Tivemos que dar uma lapidada em alguns fatores para que o Atlético consiga recuperar uma credibilidade (no DM) que havia perdido. Devolver a segurança para o jogador ser tratado aqui em Curitiba, com toda a estrutura. Acontecia muito de os jogadores irem ao meu consultório. Mas é importante o jogador ficar no Atlético e o clube abrir as portas de seu centro médico para que outros atletas venham se tratar aqui, com profissionais altamente capazes e departamento médico dotado de todas as novidades possíveis em termos tecnológicos e principalmente de ciência”, enfatizou o coordenador do Cecap.
As palavras de Thiele coincidiram com o relato do jogador Paulo Miranda, que já defendeu o Furacão e está em Curitiba para tratar de um problema no joelho. “Machuquei meu joelho e procurei a clínica do Edílson. E coincidiu com a inauguração do centro atleticano. É um clube que gosto e tenho o Edílson como um amigo. Então é tratar o mais rápido possível para voltar para o Brasileiro”, afirmou o volante que está sem clube desde que rescindiu contrato com o Santa Helena (Goiás) e agora busca novas propostas.
Ainda segundo o médico rubro-negro, além de Paulo Miranda, um jogador de Portugal virá passar por uma cirurgia em Curitiba e fará a recuperação no DM rubro-negro.
De acordo com o presidente do conselho administrativo, Marcos Malucelli, a intenção é que o centro de recuperação de atletas seja referência no País, assim como os do São Paulo e Cruzeiro.
