Depois de tropeçar diante do Guarani, no sábado, o Atlético tenta hoje reduzir o prejuízo e voltar com ao menos uma vitória de sua miniturnê por São Paulo. Sob forte pressão, o Furacão encara o cambaleante Guaratinguetá, às 21h50, no interior paulista, em busca de três pontos quase que obrigatórios para não descolar do G4 da Série B. Para isso, o time terá que driblar os desfalques. Nada menos que seis titulares não estarão à disposição do técnico Jorginho.
Em 9.º lugar, com 17 pontos, o time rubro-negro não tem condições de evoluir na classificação, mesmo que vença, pois seu adversário mais próximo na tabela, o Paraná, tem 21 pontos, na 8.ª colocação. A vitória é importante, no entanto, por outro motivo. A equipe da Baixada precisa reduzir a diferença para a zona de classificação para a Série A, que hoje é de 8 pontos.
A derrota por 2 x 1 para o Bugre expôs um início de crise no clube, que não vence há dois jogos. Após a partida, o goleiro Weverton pediu mais empenho dos companheiros e disse que o time precisa recuperar o respeito dos adversários. “Dentro de campo ninguém nos respeita”, reclamou.
O técnico Jorginho, por sua vez, quebra a cabeça para montar a equipe, que não contará com o lateral e zagueiro Bruno Costa, os meio-campistas Paulo Baier e Harrison, o lateral-esquerdo Wellington Saci e os volantes Deivid e Renan Foguinho, todos lesionados. Harrison e Bruno Costa se contundiram sábado. O primeiro sofreu uma lesão muscular; o segundo, teve uma entorse no tornozelo esquerdo. Ambos permaneceram com a delegação, que está concentra em Atibaia-SP, mas já estão vetados.
Diante disso, o treinador terá que mudar a escalação novamente. Depois um treinamento fechado, ontem, Jorginho deixou várias dúvidas na formação do meio-campo e do ataque. Com a baixa de Harrison, o uruguaio Martín Ligüera deve ser o substituto, mas o técnico admite outras opções, como jogar com dois meio-campistas e sacar um dos volantes. “Se eu tivesse dois meias e três atacantes, eu gostaria de entrar assim. Mas não temos meias com mobilidade, que pensem, virem o jogo. Então, pode ser que eu jogue com Ligüera ou com ele e o Felipe (recém-contratado)”, comentou.
A tendência é que Ligüera comece o jogo. Na ausência de Paulo Baier, ele se tornou uma alternativa para as bolas paradas. Nos treinos em Atibaia, o uruguaio teve o melhor aproveitamento, principalmente nas cobranças de falta.