Furacão não quer saber de eliminação precoce

Contra o Rio Branco-AC, o Atlético tem dois exemplos em seu time de como desperdiçar a classificação na Copa do Brasil e de como ganhar o torneio. De um lado, Geninho.

O técnico viu seu time abrir 3 x 0 no Corinthians – no jogo de ida das oitavas-de-final de 2009 – e depois tomar dois gols que tiraram as chances do Furacão de ir com boa vantagem para São Paulo.

“Estava com 3 x 0 (de vantagem) e não podíamos permitir que o adversário, em casa, fizesse dois gols. Se mantivéssemos o 3 x 0, o Corinthians nunca viraria aquele jogo. Se fizer o resultado tem que manter, por que é difícil jogar na casa do adversário sem uma boa vantagem”, relembrou o treinador.

Do outro lado, Madson. O meio-campista estava no Santos do ano passado, atual campeão da competição. O jogador, que viveu o lado bom da Copa do Brasil, destaca os pontos que fizeram a diferença para o Santos ser o vencedor. A união, segundo ele, foi o maior diferencial daquele grupo.

“Tinha muita amizade, alegria dentro de campo e as coisas fluíam naturalmente. Não era nada programado, tirando a palestra do Dorival [Júnior, técnico]. O fator principal foi a amizade, a coletividade que o Santos tinha”, contou.

Alguns destes itens o Furacão já tem, segundo Madson, mas ainda faltam detalhes para que o time tenha a receita ideal em mãos. “Acho que a qualidade do nosso grupo é bem parecida com a do Santos. Falta um pouco para ter o entrosamento maior e colocar tudo para fora”, admitiu o meio-campo, que chegou ao time no começo do ano.

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