Em clima de final de campeonato, Atlético e Palmeiras entraram no gramado da Arena, na noite de ontem, ambicionando vaga para as quartas-de-final da Copa do Brasil. Após 90 minutos de um jogo de baixa qualidade técnica, somente os alviverdes puderam comemorar.

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O empate em 1 a 1 concedeu ao Palmeiras a oportunidade de continuar sonhando com o título da Copa do Brasil. Ao Atlético restou o reconhecimento da torcida que aplaudiu os jogadores ao término da partida. Afinal, o Furacão jogou com 10 jogadores desde os 15 minutos do 1.º tempo; suportou pressão e ainda quase conseguiu um resultado heróico.

É difícil com um jogador a menos e contra uma equipe com jogadores qualificados. Mas nossa equipe mostrou que tem condições de fazer um bom Brasileiro. Se jogar com essa garra, o time fica forte. Agora é levantar a cabeça e pensar no Brasileirão”, comentou Alan Bahia sintetizando o pensamento de todo o grupo rubro-negro.

Jogo

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O nervosismo de ambas as equipes promoveu um festival de faltas. E foi através delas que surgiram as principais chances de Atlético e Palmeiras. Aos 10 minutos, Netinho acertou boa cobrança, que exigiu reflexo de Marcos, espalmando para escanteio. Na sequência, Alan Bahia cabeceou com perigo.

A melhor chance aconteceu aos 15 e para o Palmeiras. Bruno Costa derrubou Lincoln dentro da área e foi expulso. Na cobrança da penalidade, Robert quis enganar com paradinha e chutou a bola nas mãos de Neto. A resposta atleticana veio na sequência com Pepe Toledo, errando a finalização dentro da área.

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No restante do 1.º tempo, muita disputa e excesso de passes errados. O Alviverde manteve mais posse de bola e, mesmo com um jogador a mais, não incomodou. Jogo muito fraco tecnicamente, mas com o resultado favorável, pois tinha a vantagem do gol feito no Palestra Itália.

Na saída para o intervalo, Alex Mineiro deu a dica para o Atlético buscar a classificação. “Necessitamos de dois gols e temos que apoiar mais. Jogamos com apenas um meia para criar então os alas têm que subir mais”, afirmou o camisa 9.

Tudo ou nada

Na etapa final, a partir dos 15 minutos, Niehues queimou suas alterações tentando injetar ânimo no Furacão. Porém com a saída de Netinho, o time ficou sem criação e sem forças para atacar. Até mesmo a torcida deu uma esfriada e não pressionou tanto. O Palmeiras, por sua vez, cresceu em campo e não marcou seu gol por incompetência.

Precisando de gols, o Atlético se lançou de vez ao ataque, mas sem nenhuma organização. O jogo ficou aberto e, aos 33 minutos, o time da casa encontrou a chance da vitória com a penalidade assinalada pelo árbitro.

Alan Bahia cobrou bem e fez a festa nas cadeiras da Arena. Mas a ducha de água fria veio 10 minutos depois. Aos 43, Lincoln, sozinho, complementou para as redes empatando a partida e acabando com o sonho rubro-negro de disputar a vaga nas penalidades.