Um ano em noventa minutos é o que o Atlético joga hoje, às 17h, no estádio Parque do Sabiá, em Uberlândia, contra o América-MG. Uma vitória mantém viva a chance de fugir do rebaixamento, mas uma derrota pode significar um doído descenso com uma rodada de antecedência. Mas para qualquer uma das situações é preciso uma combinação de resultado.
Vitória atleticana e empate entre Ceará e Cruzeiro colocam o time fora da ZR, mas vitória de um dos adversários com derrota acaba com qualquer esperança do Furacão. E pensar que enfrentar um adversário já rebaixado pode facilitar a caminhada está fora dos planos. Os jogadores foram preparados por Antônio Lopes para encarar um adversário que ainda briga para honrar a camisa, apesar do dissabor do descenso.
Paulo Baier, um dos jogadores mais experientes da Série A, está em estado de alerta. Com duas passagens, em três temporadas, pelo América-MG, o capitão enaltece a tradição do clube que vai elevar ainda mais o empenho dos jogadores. Em 2012, o Coelho completa 100 anos.
“Todo mundo é profissional e o profissionalismo vem em primeiro lugar com o respeito pelo clube. Tive o prazer de jogar no América, sei com é lá e a motivação dos jogadores. O profissionalismo vai existir sempre”, frisou Baier.
Com o América-MG sendo torcida dos principais concorrentes, os boatos sobre “mala branca” tomaram conta da semana que antecedeu o confronto com o Furacão. Givanildo de Oliveira negou que algo tenha sido enviado como incentivo. Para Paulo Baier é indiferente se o América recebeu algo ou não para se empenhar. O que o Atlético precisa é focar no único objetivo que é a vitória. “Temos que pensar no nosso futebol, no nosso jogo”, disse.
E o otimismo é, principalmente, pelo que Antônio Lopes conseguiu fazer com o elenco, dando ritmo de jogo, até então algo difícil de se concretizar no time. “Estamos jogando bem nos últimos jogos, a equipe está equilibrada. O Lopes deu um padrão de jogo e agora está bem definido, cada um sabe o que tem que fazer. Estamos bem concentrados para este jogo para buscar a vitória”, explicou Baier.
Para colocar em prática o objetivo, o capitão quer usar toda sua experiência para dar tranquilidade aos colegas. “Temos que saber que é jogo importante, que temos condições de vencer, apesar de o América ter caído. Temos que fazer nosso papel, nosso trabalho porque só interessa a vitória”.