O Atlético não abre mão de exigir, no STJD, o direito de jogar sete partidas em casa na segunda fase do estadual. Porém, o clube garante que cumprirá a decisão do tribunal, seja ela qual for, e descarta recorrer à Justiça comum.
Segundo o presidente Marcos Malucelli, o Atlético fez sua parte ao propor um acordo. “Não tivemos receptividade, nem dos clubes nem da FPF. Eu esperava que o Coritiba tomasse uma posição, mas ele foi omisso”, afirma.
O clube da Baixada fez sua proposta em reunião convocada pela Futpar, no dia 12 de março. Na sugestão rubro-negra, o primeiro colocado jogaria quatro jogos em casa, mas contra 2.º, 3.º, 4.º e 5.º.
Os sete clubes que compareceram à reunião aprovaram a proposta. Porém, os representantes da Futpar não foram recebidos na FPF O presidente da entidade, Hélio Cury, disse posteriormente que só aceitaria um acordo ratificado por todos os clubes que disputam o estadual.
Com sua proposta rejeitada, o Atlético manteve o recurso apresentado ao STJD, pedindo que o artigo 9.º do regulamento seja cumprido à risca. “Agora, não aceitamos mais nenhuma mudança. Só se o STJD decidir. Não temos mais proposta nenhuma”, diz Malucelli.
O presidente do Furacão assegura que aceitará a decisão do STJD e descarta recorrer à Justiça comum caso a posição do clube seja rejeitada. “O Atlético cumprirá o que o tribunal mandar. Ainda que venhamos a entender que a decisão viola dispositivo legal”, garante.