Dar a volta por cima. Esse é o significado do jogo para o Atlético, e também para o Atlético-GO, que se enfrentam logo mais, às 21h, na Arena da Baixada. Os dois times estão mal na tabela de classificação -o goiano é 17.º e o paranaense 18.º. Até agora, somaram apenas um ponto em três jogos. A situação é tão complicada que nem uma vitória hoje é garantia de que uma das equipes possa sair da zona de rebaixamento (ZR).
Para o Furacão, a partida de hoje à noite é a oportunidade de os jogadores mostrarem que não têm problemas de relacionamento, o que estaria sendo apontado como um dos motivos para o fraco rendimento nas rodadas iniciais do Brasileirão. “Nosso grupo é excelente. Todo mundo se gosta e às vezes a gente fica até com medo de cobrar mais forte um do outro, Mas precisamos dessa cobrança, principalmente nesse momento”, disse o capitão Paulo Baier. No domingo passado, após a derrota por 3 x 1 para o Atlético-MG, o zagueiro Manoel declarou que os atletas não se falavam nem dentro nem fora de campo. Ainda sobre a possibilidade de cisão do grupo, Baier ressaltou: “Não existe racha. Estamos aqui para fazer o melhor para o clube. É um jogo que precisamos do torcedor ao nosso lado e esperamos fazer um bom jogo. Ganhando, as coisas começam a mudar”.
Os defensores Chico e Rhodolfo seguem a mesma linha do discurso do capitão. “O time está unido. Acho que pegaram a declaração do Manoel em outro sentido. Está todo mundo junto. A diretoria confia na comissão técnica, que confia nos jogadores e tudo é recíproco. Mas futebol é resultado e temos que demonstrar isso dentro de campo”, afirmou Chico.
Já Rhodolfo abusou do chavão para dizer que o Atlético só tem uma saída hoje à noite: reagir. “Sabemos da cobrança, mas quem joga em clube grande tem que se acostumar com isso. Temos que ter tranquilidade para fazer um bom jogo. Temos que dar uma resposta para o time, torcida e diretoria”, completou.