No próximo sábado, Atlético e São Caetano não fazem apenas um duelo pela 4.ª colocação na classificação da Série B. O jogo pode representar a chave para um dos dois volte a ser grande no cenário nacional. Depois de serem protagonistas na final do Brasileirão de 2001, com o Furacão levando a melhor e ficando com o título, os clubes foram caindo no ostracismo e agora tentam se reerguer.
As trajetórias de Rubro-Negro e Azulão tiveram uma cronologia muito parecida. No começo do século, parecia que os dois iriam se credenciar de vez a estar entre os times de ponta do país. No caso do Atlético, isso foi mais evidente. Após o título nacional de 2001, o Atlético chegou ao vice-campeonato de 2004 e ao vice da Libertadores de 2005. Além disso, ainda ganhou três estaduais (2003, 2005 e 2009).
Já o São o Caetano, que em 2000 já havia sido vice-campeão brasileiro, após derrota para o Vasco, emplacou outro vice em 2001 e em 2002, quando perdeu a Copa Libertadores para o Olímpia, do Paraguai. Neste período, seu maior triunfo foi o título paulista de 2004.
Nas disputas do Campeonato Brasileiro, enquanto esteve na Primeira Divisão, o que ocorreu de 2001 a 2006, o Azulão deu tanto trabalho aos adversários quanto o Atlético. Se em 2001, 2004, 2005 e 2006, o Rubro-Negro terminou na frente, em 2002 e 2003 o São Caetano se destacou mais. Em 2002, foi 6.º colocado, sendo eliminado pelo Palmeiras nas oitavas de final. No ano seguinte, terminou em 4.º lugar, mostrando que a mudança de regulamento, com o Brasileirão entrando na era dos pontos corridos, não assustava. Neste mesmo período, o Furacão foi 14.º e 12.º, respectivamente.
Porém, a vida do São Caetano na Primeira Divisão não durou muito tempo. Em 2006, o time foi rebaixado e hoje é o clube que está há mais tempo na Segundona. O Atlético, depois de correr risco de ser rebaixado e fazer campanhas medianas, conseguiu uma 5.ª colocação em 2010, mas no ano passado também sucumbiu à Série B, para agora reencontrar um velho conhecido em decisões.
