Furacão desperdiça outra chance de sair da ZR

O Atlético foi derrotado por 1 x 0 pelo Atlético-MG, na Arena da Baixada. O gol de pênalti, marcado por Mancini, aos 24 minutos do 2.º tempo, acaba com a sequência de sete jogos sem derrotas e mantém o clube na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Com a vitória do Avaí por 3 x 2 sobre o Flamengo, o Furacão voltou a ser penúltimo na classificação.

Além disso, a derrota mais uma vez ocorreu para um adversário direto na luta contra o rebaixamento. Antes do Galo, outros tropeços ocorreram sem que o Furacão conseguisse vencer ao menos um dos cinco clubes piores colocados que figuram hoje entre a 16.ª e a 20.ª posições.

Perdeu para Grêmio e Bahia e empatou contra Avaí e América-MG. Essa sina só foi rompida quando o Rubro-Negro venceu o Atlético-GO, quando este ocupava a ZR. Hoje, o xará goiano está distante da zona de rebaixamento, depois de uma bela arrancada com cinco vitórias seguidas.

Na partida de ontem, mesmo enfrentando um time que não vencia há seis jogos, e sob o comando de Cuca, que sequer havia conseguido uma vitória neste Brasileirão, fosse com Cruzeiro ou Galo, o Atlético não conseguiu ser páreo e deixou a Baixada sob vaias e pedidos de reforços.

A torcida tentou empurrar o time, mas sem ter uma resposta dentro de campo nos minutos finais fez o protesto pelo que viu: mais uma derrota para times que estão em igual condição e sob forte risco de rebaixamento.

Para tentar mudar o time, Renato Gaúcho fez três substituições, com duas delas – as saídas de Madson e Marcinho – sendo questionadas ao final do jogo. E o questionamento não foi pelas entradas dos garotos Victor Esquerdinha e Edigar Junio, respectivamente, mas pela perda da experiência no setor ofensivo.

O Atlético terminou a partida com o ataque formado por Edigar, que já vinha como titular, ao lado de Pablo e Esquerdinha na criação – dupla recém promovida da base.

Os estreantes entraram bem no jogo, principalmente Pablo, mas segundo o técnico Renato Gáucho as escolhas também foram uma resposta às críticas de improvisação no time, caso específico de Fransérgio que virou opção para o ataque. “Se precisar deles vou ter que colocar, porque no momento em que eu improviso criticam. Então, estou colocando os garotos”, cutucou o treinador.

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