A entrada de jogadores que não eram titulares deve dar um novo ânimo ao Atlético. O sangue novo de Renan e Chico aliado à experiência de Kelly podem dar uma nova dinâmica à equipe, já que todos querem mostrar que têm condições de brigar pela titularidade.
“Apareceu a oportunidade e quero agarrá-la. Acredito que tenho muito a evoluir e contra o Santos é mais uma oportunidade para mostrar meu trabalho”, analisou Chico.
O garoto, que tem sido um coringa neste ano no Furacão, atuando como zagueiro, volante, ala-esquerdo – voltará ao seu posicionamento original no meio-campo.
Diante das boas apresentações, mesmo atuando improvisado, Chico caiu nas graças do torcedor. “É bom ter o reconhecimento da torcida. É um incentivo a mais”, confessou.
Kelly é outro que pretende aproveitar a chance e desempenhará a função de atacante, alternando com Ferreira, que faz sua despedida antes de se apresentar à seleção da Colômbia.
Embalado pelo gol marcado na Copa Sul-Americana, Kelly comentou que quer dar sua contribuição para a equipe, apesar de suas limitações físicas, já que em 2008 ainda não atuou sequer 45 minutos seguidos.
“Nessa oportunidade, vou fazer o melhor. Sei das dificuldades de ritmo de jogo, mas creio que no momento de pressão que estamos, a experiência é válida e vamos tentar ajudar”, finalizou.
O artilheiro do Brasileirão não terá marcação especial do Atlético, mas nem por isso terá liberdade para jogar. De acordo com Geninho, Kléber Pereira é um jogador que não pode dar um palmo de espaço, porque ele chuta com as duas pernas e cabeceia bem.
Kléber
“Ele é diferenciado e merece atenção diferenciada. O importante é que ele não tenha espaço. É um jogador que não atua fixo, cai pelos lados e vai buscar jogo e penetra. Por isso vai ser marcado no setor que ele cair”, afirmou o treinador rubro-negro. Geninho conhece bem Kléber. Ambos foram campeões brasileiros em 2001 pelo Atlético.