O retorno de Geílson é apenas mais um capítulo das contratações duvidosas nos últimos anos. Só em 2008, 31 jogadores (lista) chegaram ao Atlético, sem contar a ascensão dos pratas-da-casa.

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Desse total, menos de 50% permanecem no grupo principal. Titular então, apenas o goleiro Galatto. O volante Fernando e o atacante Júlio César, que seriam titulares, estão no DM. O Rubro-Negro já utilizou neste ano o impressionante número de 53 atletas e, mesmo estando no final da temporada, ainda não há um 11 titular.

Aproveitamento

Mesmo com a baixa produtividade apresentada no decorrer do ano, contratações erradas e eliminação nas competições que disputou, o presidente do Furacão, João Augusto Fleury, afirmou, há alguns dias, que não houve erro no planejamento de 2008.

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“Nós não pecamos em nada, procuramos contratar da melhor forma possível, mas algumas peças não deram a resposta em campo. Isto é comum no futebol, não só no Brasil. Nem sempre é possível acertar em todas as contratações, mas não mudaremos o planejamento que já temos para 2009”, afirmou à imprensa.

Se não houve erro no planejamento e nas avaliações antes da contratação de reforços, se não há racha no elenco e o ambiente de trabalho é ótimo, como explicar a fase pela qual passa o Rubro-Negro, que luta para não escrever uma página negra em sua história?

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É evidente que o clube mais errou do que acertou nesta temporada, basta analisar os resultados em campo. A sorte do Furacão é que, para esta reta final de Brasileirão, o presidente Fleury se afastou do departamento de futebol e quem gerencia a função é Marcos Malucelli.

Ele, pelo menos, foi consciente ao afirmar que 2008 foi um ano perdido em termos de futebol e que deverão acontecer reformulações na forma de gerenciar esse setor do clube em 2009.