Chegará ao fim na segunda-feira a história de Giovanni no Santos. Aos 38 anos, o maior ídolo do clube nos anos 90 cansou de ser figura decorativa no grupo de Dorival Júnior e pediu para rescindir o contrato que terminaria em 4 de agosto, dia da decisão da Copa do Brasil. O seu sonho era estar em campo pelo menos nos minutos finais do segundo jogo da final do Paulista, mas ele ficou apenas no banco e comemorou discretamente a conquista.

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Agora, o meia pediu para que o seu adeus fosse neste domingo, na Vila Belmiro, talvez com uma vitória sobre o Vasco, mas outra vez não foi atendido. Por isso, Giovanni sai frustrado e com a sensação de que foi útil apenas para ajudar o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro a destronar Marcelo Teixeira, depois de dez anos de presidência do ex-dirigente santista.

“Tive uma reunião com Edinho [procurador de Giovanni] na terça-feira, quando ficou acertada a rescisão do contrato. Em vez da despedida em um jogo, o departamento de marketing do clube está trabalhando para a realização de um evento”, explicou o gerente de futebol, Paulo Jamelli, nesta sexta. De acordo com o dirigente, a festa de encerramento da carreira de Giovanni poderá ser com dois jogos, um no Pacaembu e outro na Vila.

Há 15 dias, Giovanni procurou Jamelli, seu companheiro de time em 95, e expôs a sua insatisfação. Ele argumentou que de nada adiantaria gozar 15 dias de folga durante o recesso da Copa do Mundo, participar da intertemporada na volta e logo em seguida ir embora, em razão do encerramento do contrato. Ele percebeu que não tinha mais nada a fazer no futebol do Santos.

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O meia participou de quatro jogos do Paulista e marcou um gol – contra o Rio Claro. Pela Copa do Brasil, foram dois jogos e no Brasileiro a participação nos minutos finais da partida contra o Atlético-GO, em Goiânia. Giovanni também atuou no amistoso contra o New York Red Bulls, em Nova York, e foi muito mal. Ele estava com dengue e depois ficou quase um mês em recuperação.