Frustrações deixaram torcidas tranquilas

Atlético e Coritiba entraram em campo com objetivos a atingir no Campeonato Brasileiro. Por isso, a expectativa era de que os nervos dos torcedores estariam à flor da pele, com os olhos no campo e os ouvidos no rádio para saber como estariam as outras partidas. Previa-se uma gangorra de emoções entre a tristeza e a alegria, mas que não se concretizou. O clima, dentro e fora do estádio, foi de total tranquilidade. Desde cedo, a segurança reforçada no entorno da Arena da Baixada evitou qualquer tipo de confusão. Nas arquibancadas, gritos de incentivo dos dois lados.

A torcida do Atlético, por ser a dona da casa e estar em maior número, dominou o barulho na Arena, mas com os gols nos outros jogos a história começou a mudar. O Cruzeiro logo fez fez 1 x 0 no Atlético-MG, em jogo que terminou 6 x 1 para a Raposa, e sacramentou o rebaixamento do Rubro-Negro.

Mesmo assim, enquanto o Coxa buscava o gol que o levaria à Libertadores, os atleticanos tentavam demonstrar apoio, incentivando os jogadores, mas o silêncio logo encobria o coro. Assim terminou o 1.º tempo, que na etapa final teve a torcida do Coxa com mais volume de apoio. Porém, com as vitórias de Internacional (1 x 0 no Grêmio) e São Paulo (4 x 1 no Santos), e o tempo passando, o ímpeto coxa-branca foi diminuindo, tanto em campo, quanto nas arquibancadas, deixando a Arena cada vez mais silenciosa. Até que o gol de Guerrón mudou toda a história e incendiou a torcida do Atlético, que passou a comemorar o fato de estar tirando o rival da Libertadores.

A partir daí, o incauto que estivesse na Arena poderia imaginar que era o Furacão quem estava disputando uma vaga na Libertadores, enquanto o Alviverde é que estava caindo. Tanto é que após o apito final a torcida rubro-negra não parou de cantar e fazer festa, enquanto o discurso coxa-branca era de que o trabalho tinha surtido efeito e que 2012 seria melhor.

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