Maior velocista da natação brasileira na atualidade, Bruno Fratus deu uma grande demonstração da ótima fase que vive ao conquistar neste domingo, em Mônaco, a sua terceira medalha seguida na prova dos 50 metros livre em etapas do Circuito Mare Nostrum da modalidade.

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O nadador se garantiu no topo do pódio ao levar a melhor sobre o norte-americano Michael Andrew, recordista mundial júnior, na final. Ele terminou a disputa em 21s64 após o seu rival largar melhor, mas depois ser ultrapassado e bater na borda com o tempo de 21s92.

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Esta competição possui um formato um pouco diferente do habitual em relação à maioria dos principais eventos da natação, pois conta com uma primeira fase eliminatória, oitavas de final, quartas de final e semifinais, sendo que neste último estágio apenas dois nadadores avançam à disputa pelo ouro.

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Antes de triunfar em Mônaco, Fratus também subiu ao topo do pódio nas etapas de Canet, na França, no último dia 9, e Barcelona, na Espanha, na quinta-feira. Ele também já havia sido o primeiro colocado nos 50m livres nestas três competições em 2017.

Também na etapa de Barcelona do Mare Nostrum, mas na quarta-feira, o velocista brasileiro ainda faturou a medalha de bronze nos 100 metros livre.

Estas etapas desta tradicional competição serviram como preparação para o Pan-Pacífico, que será realizado em agosto, em Tóquio, onde também competirão nadadores de Estados Unidos, Austrália, Canadá, África do Sul, além do Japão, dono da casa.

MARCA HISTÓRICA – Em outra disputa deste domingo em Mônaco, o ucraniano Andrey Govorov fez história ao conquistar o ouro dos 50 metros borboleta em 22s53. Essa é a segunda melhor marca da história da prova (sem levar em conta os tempos obtidos no período em que os nadadores podiam usar trajes tecnológicos, banidos em 2010 após terem sido utilizados em 2008 e 2009). O recordista é o espanhol Rafael Muñoz, com 22s43.