Se não poderá eleger seu ídolo Michel Platini, a França anunciou nesta sexta-feira seu apoio ao substituto do ex-jogador como candidato da Uefa à presidência da Fifa. Como era de se esperar, a federação de futebol do país confirmou que vai apoiar o suíço Gianni Infantino no pleito que acontecerá no próximo dia 26 de fevereiro.

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O presidente da Federação Francesa de Futebol (FFF) revelou que 11 dos 12 membros de seu comitê executivo concordaram com o apoio a Infantino. “Gianni tem todas as qualidades necessárias para ter sucesso, como experiência, talento, força no trabalho e crenças”, disse Noel Le Graet em comunicado.

Como é o candidato indicado pela Uefa para a eleição, Infantino deve contar com o apoio de boa parte dos países da Europa. Entre eles, a Alemanha já havia confirmado o suporte ao suíço. Fora do continente, a Conmebol também manifestou que apoiará o candidato na última quinta, assim como a região do Caribe, através da União Caribenha de Futebol.

Infantino só entrou na disputa pela presidência da Fifa depois que Michel Platini, então presidente da Uefa e candidato inicial com apoio da entidade, foi suspenso por conta de envolvimento no caso de corrupção que manchou o futebol no ano passado. Com o gancho de oito anos confirmado ao francês, o suíço ganhou ainda mais força e agora luta para distanciar sua imagem da do ex-jogador.

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Suas principais plataformas dão conta de ampliar a Copa do Mundo de 32 para 40 seleções e dividir o torneio entre sedes de diversos países de uma região. Além disso, ele promete compartilhar melhor os lucros da Fifa com as federações nacionais, principalmente as mais necessitadas.

Le Graet elogiou o “programa ambicioso” de Infantino para recuperar a imagem da Fifa. “Gianni quer preservar a democracia e igualdade entre as 209 federações, esta é uma linha forte de seus compromissos e seu planejamento para o futuro da Fifa, com a qual o futebol francês também está prezando”, comentou.

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Além de Infantino, concorrerão à presidência da Fifa: o príncipe jordaniano Ali bin Al-Hussein, o ex-vice-secretário-geral da Fifa Jérôme Champagne, o empresário e político sul-africano Tokyo Sexwale, e o xeque Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, que aparece como principal adversário do suíço, uma vez que preside a Confederação Asiática de Futebol e já firmou um acordo com a Confederação Africana.