Em coletiva de imprensa na tarde desta terça-feira no Theatro Pedro II, em Ribeirão Preto, onde está hospedada a seleção da França, o técnico da equipe, Didier Deschamps, disse que seu time é forte mesmo sem o seu maior astro. “A seleção francesa é a mesma com o Ribéry ou sem o Ribéry”, garantiu.
“É a chance de mostrarmos que podemos ser competitivos. Claro que perdemos um ótimo jogador, que já jogou Copas do Mundo. Como jogador, ele faz a diferenças, mas temos outros atletas e eu confio neles”, completou. Ribéry, que vem sofrendo com dores nas costas, foi cortado da equipe nacional na última sexta.
No campo, sem o astro do Bayern de Munique, o time vai mudar. Deschamps admitiu nesta terça que Karim Benzema e Olivier Giroud podem jogar juntos apesar de os dois serem considerados centroavantes. Afinal, foi com essa formação que a França fez 8 a 0 sobre a Jamaica, sábado, no último amistoso antes da Copa.
“Claro que pode funcionar. Se nós tivermos a bola, esse é o menor problema. Mas, se nós perdermos a bola, existe a necessidade de uma boa participação defensiva dos três homens de ataque”, explicou o treinador.
Deschamps afirmou que o esquema tático de Honduras, no 4-4-2, já é conhecido e não deve surpreender. Para ele, seu time deve estar atento ao preparo físico dos hondurenhos, que vai exigir uma atenção especial principalmente de seus homens de ataque, já que o adversário se defende bem usando este recurso.
O técnico falou ao lado dos atacantes Olivier Giroud e Paul Pogba, além do zagueiro Laurent Koscielny. Giroud lembrou que foi bem nos amistosos e afirmou que está preparado para jogar o Mundial, apesar de não ter lugar garantido entre os titulares no time que começa jogando contra Honduras. Mas ele garantiu que ficar na reserva não o preocupa e que o importante é estar à disposição da equipe.
Após a entrevista desta tarde os franceses, realizaram um treino aberto no Estádio Santa Cruz para um público de 8 mil pessoas. Os treinos abertos são uma exigência da Fifa para todas as seleções do Mundial.