FPF veta mudança de nome

Na esperança de crescer, a Portuguesa Londrinense quer trocar de nome. Mas a interferência do Londrina Esporte Clube e uma decisão da Federação Paranaense de Futebol devem barrar a pretensão da Lusinha de ser ?Grande Londrina?.

Fundada em 1950, antes mesmo do Tubarão, a Portuguesa Londrinense disputou três estaduais nos anos 50 e 60 com o nome de Associação Atlética Portuguesa de Desportos. A primeira mudança na denominação ocorreu em 1997, quando o clube voltou ao profissionalismo. Dois anos depois, a equipe chegou à elite do Paranaense, embora sem cativar o torcedor londrinense. Mesmo na 1.ª divisão, os jogos no Estádio Santa Terezinha costumavam reunir menos de mil pagantes.

Amargando a Segundona desde 2004, a Lusinha lançou, às vésperas do início da Divisão de Acesso, o plano da alteração de nome. Segundo o presidente Hélio Camargo, a idéia de criar o ?Grande Londrina Futebol Clube? é desvincular a imagem de equipe de colônia e seduzir torcedores de Londrina e cidades vizinhas.

A iniciativa, porém, desagradou o tradicional Londrina, que refutou a ?concorrência? e acionou a CBF para evitar a mudança. Hélio Camargo criticou a atitude do rival e disse ter conseguido autorização da CBF para virar Grande Londrina.

A Lusinha, porém, recebeu duro golpe na sexta-feira, quando a FPF emitiu resolução desautorizando o rebatismo. O parecer da Federação afirma que a denominação Grande Londrina enfatiza o nome da cidade, que é ?nome-marca e patrimônio ético, moral, social e econômico-financeiro? do Tubarão.

Hélio, que já havia planejado uma nova logomarca e a mudança de cores da agremiação para vermelho e branco (as mesmas da bandeira da segunda maior cidade do Estado), enxerga má vontade contra seu clube. ?Maringá, Cascavel e Paranavaí têm pelo menos dois clubes com nomes bastante parecidos? disse. Sinal de que a polêmica deve continuar.

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