No ano da centésima edição do Campeonato Estadual, ao invés de grandes festas, contenção de gastos. A Federação Paranaense vive uma fase de economia e não projeta nada de especial para a data comemorativa. O presidente Hélio Cury diz que a entidade precisa de uma responsabilidade financeira, já que teve diversos problemas com dívidas. No entanto, o dirigente garante que vão ajudar os clubes, assumindo as contas dos trios de arbitragem na competição (exceto nos mata-matas).
Segundo o dirigente, os pagamentos dos trios de arbitragem na primeira fase do Estadual e também na repescagem (que vai envolver os quatro clubes que vão lutar contra o rebaixamento) devem girar na casa dos R$ 350 mil. “É um apoio aos times, principalmente para aqueles que têm maiores dificuldades”, declarou Hélio Cury. Por conta desse investimento, a entidade descarta momentaneamente alguns atrativos para esta centésima edição do Estadual.
“Nós estamos estudando datas históricas, relacionada a primeira partida ou então a final. Vamos trabalhar em algo neste sentido”, prometeu. Mesmo sem grandes atrativos, Hélio Cury demonstrou entusiasmo com a edição histórica do Estadual. “Vai ser um campeonato interessante, com a volta do mata-mata e com times do interior na briga, caso do Londrina, e o retorno da cidade de Maringá”, apontou. “Acredito que com esses pontos a gente possa aumentar a média de público da competição”, complementou – em 2013 a média do Paranaense foi de 3.002 pagantes por jogo.
Em relação a parte histórica da centésima edição do Paranaense, Cury relembrou alguns pontos. “São dois times que estão desde o início, que são o Coritiba e o Rio Branco. E desde 1937 passou a ser comandado pela Federação”, destacou o dirigente.
O primeiro campeão foi o Internacional, que mais tarde se juntaria ao América, o que originou o Atlético; as maiores hegemonias pertencem ao Britânia (um dos fundadores do Paraná) e ao Coritiba, quando foram hexacampeões; das 99 vezes em que aconteceu, somente oito vezes o título ficou fora de Curitiba; os maiores ganhadores do interior são o Londrina e o extinto Grêmio Maringá, cada um foi campeão três vezes.