O atraso no início de Paraná x Avaí-SC, pela 1.ª rodada da Série B, tirou R$ 1 mil da conta da Federação Paranaense de Futebol (FPF). Para se livrar punições futuras, a entidade obrigou os clubes a antecipar a execução dos hinos do Estado do Paraná e do Brasil.
A FPF foi denunciada por desrespeitar o artigo 232 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (?deixar de cumprir obrigação assumida em qualquer documento referente às atividades desportivas?). A entidade atribuiu o atraso pela execução dos hinos, determinada por lei estadual, mas o Superior Tribunal de Justiça Desportiva não aceitou o argumento e por unanimidade decidiu aplicar a multa prevista no Código. Desde o início do ano, a organização dos jogos do Brasileiro e da Copa do Brasil é de responsabilidade das federações estaduais.
Antes mesmo do resultado do julgamento, a FPF divulgou a resolução que obriga os clubes a tocarem os hinos 20 minutos antes das partidas. ?Não há previsão legal de que o hino seja executado com a presença dos atletas. Se o clube quiser, pode tocá-lo somente para a platéia?, disse o advogado da FPF, Juliano Tetto. A norma está em vigor desde segunda-feira.
A mesma resolução foi tomada pela Federação Paulista, onde lei semelhante determina a execução do hino nacional antes de eventos esportivos. Por causa disso, o órgão do Estado vizinho livrou-se da multa pelo atraso no início de Corinthians-SP x CRB-AL, no Pacaembu, também pela 1.ª rodada da Segundona.
