FPF culpa imprensa, clubes e Lei Pelé por estádios vazios

A Federação Paranaense de Futebol (FPF) não admite ser uma das responsáveis pelos estádios vazios. Mesmo com torneios marcados por disputas no tapetão e trapalhadas como o “supermando”, a entidade culpa a imprensa, os clubes e a Lei Pelé pelo fracasso de público verificado nos estaduais.

Reclamar da imprensa foi a primeira reação do vice-presidente da FPF, Amilton Stival, ao ser procurado pelo Paraná Online. “Só se divulga coisas negativas. Nos últimos anos, fizemos muitas coisas boas, principalmente quanto à transparência e a credibilidade de nossas decisões”, afirma.

O dirigente garante que a FPF tem feito o possível para ajudar os clubes e não aceita as reclamações quanto às taxas cobradas pela entidade. “Faz dois anos que não reajustamos nenhuma taxa, inclusive a taxa de arbitragem. Não está faltando apoio da federação”, contesta.

Outro fator que afasta o público, segundo Stival, é a alta rotatividade dos jogadores. “Devido à Lei Pelé, os clubes são obrigados a se desfazer dos atletas para ter algum lucro. Se eles chegam ao último ano de contrato, o valor da rescisão cai para apenas 20%. Isso precisa ser revisto”, defende.

Stival também acredita que a nova fórmula de disputa da Primeira Divisão pode ajudar a atrair os torcedores. “Se um time for mal no primeiro turno, terá chance de se recuperar. Todos os clubes terão calendário por pelo menos 90 dias, sem ficar parados e pagando salário aos jogadores”, conclui.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna