Fórmula da Série B depende da grana

A venda de patrocínios deve determinar a fórmula da Série B de 2006. Dirigentes da Futebol Brasil Associados (FBA) – entidade que representa os clubes que disputarão o acesso à elite – correm atrás de investidores para garantir o formato de dois turnos, pontos corridos e quatro vagas na Primeira Divisão.

O presidente da FBA e ex-presidente do Santa Cruz, José Neves Filho, garante que o acesso de quatro equipes foi combinado com o chefe da CBF, Ricardo Teixeira, e o secretário executivo Marco Antônio Teixeira, durante almoço comemorativo realizado na última terça-feira, no Rio de Janeiro. Da mesma forma, subiriam quatro clubes da Série C para a B.

Mas este formato só seria oficializado com patrocínio suficiente para bancar despesas de transporte, hospedagem e alimentação para os 20 clubes, durante as 38 rodadas. Caso contrário, a CBF promete manter o sistema de 2005 – turno único, segunda fase com oito clubes e acesso de apenas dois à Série A. Para Neves Filho, este esquema seria um ?desastre? para os participantes. ?Os clubes eliminados ficariam parados desde agosto, o que significa prejuízo certo?, falou.

A FBA calcula que estes gastos somariam R$ 12 milhões. Para levantar a quantia, o representante dos clubes da Segundona negocia com os canais de TV aberta Globo e Record, e com grandes empresas dispostas a patrocinar o torneio. Um dos trunfos da FBA é a participação de quatro campeões brasileiros – Atlético-MG, Coritiba, Guarani e Sport.

A CBF adiou a decisão sobre o formato da Série B para meados de janeiro, dando tempo para a FBA e seus parceiros buscarem o investimento necessário.

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