Néma – Os participantes do Rali Dacar tiveram ontem um dia de ?folga?, já que a 11.ª etapa foi cancelada e transformada num grande comboio, com 280 quilômetros de extensão, de Néma até Ayoun, dentro do território da Mauritânia. A decisão havia sido tomada antes do início da competição por causa da ameaça de ataques terroristas da parte de grupos rebeldes da região.
?Ainda bem, pois em 1991 já houve um incidente fatal no Mali. Perto de Timbuctu, uma rajada de metralhadora atingiu um dos caminhões da prova e acabou matando o piloto. Houve outras edições em que o rali também foi cancelado e foi colocado só como deslocamento?, contou o piloto brasileiro André Azevedo, que neste ano faz sua 20.ª prova. Na terça-feira, André e sua equipe, formada por Maykel Justo e Mira Martinec, tiveram seu melhor dia até agora no Dacar, com o segundo lugar entre os caminhões.
Com o cancelamento da etapa. o deslocamento dos competidores de todas as categorias não foi cronometrado – continuam valendo os tempos fechados na terça-feira. ?É uma ação de prevenção que a organização faz visando a segurança dos integrantes do rali?, afirmou André, que está em quarto lugar entre os caminhões.
