O Fluminense terá a oportunidade de superar em parte um trauma antigo nesta quinta-feira, às 19h15 (de Brasília), diante da LDU, no estádio Rodrigo Paz Delgado, em Quito, na partida de volta pelas oitavas de final da Copa Sul-Americana. O clube tricolor carioca perdeu o título da Copa Libertadores de 2008 e da própria Sul-Americana do ano seguinte para o time do Equador.
A vitória por 1 a 0 no jogo de ida – realizado na semana passada, no estádio do Maracanã, no Rio – foi comemorada pelo elenco e pelo técnico Abel Braga, que destacou após o duelo as oportunidades criadas pelo time. Mas o placar mínimo deixa a disputa em aberto e com um agravante: a temida altitude de Quito – a capital equatoriana está localizada a 2.850 metros acima do nível do mar.
A comissão técnica do Fluminense procurou não forçar os jogadores nos treinos realizados no local da partida. A ideia dos preparadores físicos é conduzir atividades leves como corridas, por exemplo, evitando assim o desgaste excessivo dos atletas. O grupo também é orientado a lidar com a mudança da velocidade da bola, que fica mais rápida em grandes altitudes.
Abel Braga conta com a boa fase do meia Gustavo Scarpa para garantir a classificação na casa do adversário – que poderá vir com um empate ou mesmo uma derrota, desde que o Fluminense marque e a vantagem equatoriana seja de somente um gol. Mas o treinador da equipe tricolor lamentou o desfalque do artilheiro Henrique Dourado, que está suspenso pelo cartão amarelo. O zagueiro Henrique, com um estiramento muscular, também não poderá atuar.
A LDU, que faz boa temporada, tem como grande destaque para o público brasileiro o centroavante Hernán Barcos. O argentino, de 33 anos, fez sucesso na mesma LDU nas temporadas 2010 e 2011. As atuações pelo clube equatoriano o trouxeram para o Brasil. Ele passou por Palmeiras, Grêmio e seguiu para o futebol chinês. Depois, vestiu a camisa do Sporting Lisboa, de Portugal, e do Vélez Sarsfield, da Argentina, antes de retornar ao Equador.