João Augusto Fleury da Rocha vai dirigir o clube no biênio 2004/2005. |
Aclamado na última quinta-feira à noite, em reunião do Conselho Deliberativo, o novo presidente do Atlético teve ontem à tarde seu primeiro encontro com a imprensa. Na coletiva, João Augusto Fleury da Rocha, procurador da República há 30 anos, e há 33 sócio de carteirinha do rubro-negro, revelou que no ano que vem não sai a conclusão da Arena da Baixada, mas se encerram todos os entraves jurídicos que estão emperrando a conclusão do estádio atleticano.
Apesar de estar no primeiro mandato como presidente, Fleury participa do quadro diretivo do clube desde 1986, quando passou a ser conselheiro. No ano de 1987, Fleury foi diretor do Departamento Jurídico e em 1989 foi vice-presidente do Atlético, na gestão de José Carlos Farinhaqui.
Quanto à equipe para a próxima temporada, Fleury revelou que não vai atender ao pedido do técnico Mário Sérgio – o treinador teria solicitado dez reforços à diretoria -, mas garantiu que o clube irá contratar três jogadores: um defensor, um meia e um atacante. “Não vamos cometer loucuras. O Atlético é um time que prioriza e investe na formação de jogadores. Não faz sentido investirmos milhões na formação e ficarmos contratando muitos jogadores.”
O novo presidente disse que o clube não vai entrar em leilão, e que só vai trazer para Curitiba jogadores que se enquadrem nos padrões salariais do clube.
Sobre a ampliação do Centro de Treinamento Alfredo Gotardi, com a construção de uma piscina térmica, dois novos edifícios para hospedagem e instalação de um novo departamento médico e da ampliação dos laboratórios de fisiologia, Fleury garantiu que isso ainda está na fase inicial. “Ainda vamos contratar um escritório de engenharia, para que eles nos apresentem um projeto para a obra. Ela é necessária para adequar o clube às atuais necessidades”, disse o presidente.
Sem retorno
Não será Fleury, no entanto, quem vai acenar para a volta dos integrantes da gestão anterior, que se afastaram do grupo que hoje está na direção do clube. “Entendo que a paixão que motivou as saídas é pelo bem do clube. Mas depois de certo tempo, quando o clamor da discussão esfriar, acho que eles naturalmente vão se aglutinar no mesmo objetivo nosso, da atual gestão, que é o sucesso do Atlético”, revelou o presidente.