O goleiro Flávio está praticamente fora do jogo de amanhã, às 16h, frente ao São Caetano, no Pinheirão. Recuperado da entorse de tornozelo que o tirou da última partida, ele participou de todo o treinamento de ontem à tarde, mesmo em um gramado “pesado” devido à forte chuva, ele surpreendeu. Mas no final da prática acusou a volta das dores no tornozelo. Assim, Darci, que teve ótima atuação em Florianópolis, segue como titular no confronto contra o Azulão.
O técnico Gilson Kleina definiria essa situação apenas hoje à tarde, mas por sua linha de ação, não haverá nenhuma surpresa. O treinador não economizou nos elogios aos dois goleiros. “O Darci é um grande goleiro e, no ano passado, ele complicou a minha vida, fechando o gol frente ao Criciúma, quando eu dirigia o clube catarinense”, lembrou o treinador. “O Flávio também vive um grande momento e quem ganha com isso é o Paraná”.
Os números comprovam a boa fase dos dois. Nas últimas onze partidas, o Tricolor sofreu apenas nove gols, sendo quatro deles em cobranças de penalidades máximas. O treinador de goleiros Jair Leite comemora a boa fase dos “pupilos”. “O trabalho é feito para que os nossos três goleiros estejam prontos para jogar”, ressaltou Leite. Exigindo ao máximo de Darci e Bader, faz com que os dois mantenham um mesmo nível de preparação do titular.
Já contra o Corinthians, Darci entrou no segundo tempo e foi obrigado a fazer difícil intervenção, frente a frente com Fábio Baiano. Diante do Figueirense, o goleiro mostrou firmeza nas bolas alçadas à área e reflexo para defender dois cebeceios perigosos dos atacantes catarinenses. Como bom goleiro também tem que ter “estrela”, quando foi vencido a bola de Izaías acertou a trave e não entrou.
“Quando a oportunidade surge, é importante ter um bom rendimento. Há um respeito profissional, mas é claro que também existe uma disputa por posição”, comentou Darci. “É uma ‘briga’ saudável”.
Em quatro jogos, o Paraná sofreu 13 gols, com duas goleadas vexatórias, para Vitória e Juventude. A partir deste jogo, a média de gols sofridos é de apenas 0,82. Sob o comando de Gilson Kleina, o rendimento a defesa é ainda melhor. Nos quatro jogos, os adversários marcaram apenas três gols, sendo dois deles de pênalti.
Sinval completa “espinha” Tricolor
Sinval já começou a treinar e não vê a hora de estrear com a camisa tricolor. O artilheiro foi apresentado ontem à tarde e reencontrou velhos amigos, como o zagueiro Gélson Baresi, ex-companheiro dos tempos de Coritiba. Sinval sabe que sobre ele recaem as esperanças de gols da torcida. Promete não decepcionar e, ainda, fortalecer o grupo do Paraná para a seqüência do Brasileirão.
“A competição está muito equilibrada e quem tiver um elenco coeso, vai crescer no campeonato”, analisou. Sinval é o quarto componente de uma “espinha dorsal” formada por atletas experientes. Fazem parte deste grupo o goleiro Flávio, o zagueiro Gélson Baresi e o volante Axel. “Ele é um jogador com qualidade na finalização e sua maturidade será importante para os mais jovens”, acredita o técnico Gilson Kleina, responsável pela indicação.
O contrato de Sinval com o Paraná vai até abril do ano que vem. Ao contrário do que ocorreu no ano passado, a diretoria vai tendo o cuidado de ajustar um grupo visando também o campeonato paranaense. “Quero reviver no Paraná meus bons momentos no Coritiba e no Botafogo”, avisou.