Flávia Fernandes não vê a hora de ser confirmada na seleção

São Paulo – Quatro anos depois de encantar até mesmo o presidente Luiz Inácio Lula da Silva com seu jeito ?moleca? nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo, em 2003, a jogadora Flávia Fernandes, do Pólo Aquático, mal pode esperar pela lista definitiva das garotas que defenderão o País no Pan do Rio, com início dia 13 de julho.

Natural de Goiânia, Flávia lembra com carinho da competição que considera ?um dos melhores campeonatos? de que já participou em sua carreira.

Foi na República Dominicana que ela fez sua estréia em pan-americanos. De quebra, levou para casa o bronze.

O bom resultado abriu portas no exterior para a jogadora. Na época, treinava em um clube italiano de Florença – quando a temporada terminava, ela voltava ao Brasil para defender o Pinheiros, que representa desde 1999.

Ao voltar do Pan, teve a chance de renovar com o clube italiano e, no ano passado, jogou em Palermo. Esse ano, já recebeu convite para voltar à Europa, mas decidiu que em ano de Pan seria melhor ficar por aqui.

Além do bom desempenho no Pan, a jogadora chamou a atenção do público, atletas, técnicos e dirigentes por seu jeito extrovertido. Ainda na comemoração do bronze, subiu no plataforma dos saltos ornamentais e saltou em pé segurando a bandeira do Brasil.

Um mês depois, participou da cerimônia com o presidente Lula no Palácio do Planalto, em Brasília, e mais uma vez roubou a cena. Lula pediu para tirar uma foto com a nova ?Emília? do Brasil – seus dreadlocks (tranças) coloridos lembravam a personagem do Sítio do Pica-pau Amarelo.

Até o Pan do Rio, Flávia e a seleção brasileira terão um grande desafio pela frente.

O Mundial da modalidade, em Melbourne, na Austrália, em março. Após a competição, o time deve ser definido para o Pan.

Além de fazer parte do grupo, sua expectativa para o Pan é repetir o bronze ou conquistar a prata. ?Não digo o ouro, porque os Estados Unidos estão em outro patamar?, acredita. Os rivais diretos pelo pódio são, segundo ela, Canadá e Cuba.

Enquanto a competição não chega, ela treina diariamente de segunda a sábado no Pinheiros, em dois períodos.

Já sua família, se organiza para ficar na casa de uma tia, no Rio de Janeiro, para o Pan.

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