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Flamengo pede para STJD cancelar julgamento de anulação do Fla-Flu

O Flamengo contra-atacou rapidamente e na noite desta quarta-feira solicitou ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) o cancelamento do julgamento do pedido de anulação do clássico com o Fluminense. A impugnação da partida foi requerida na segunda-feira pelo rival tricolor, alegando que uma interferência externa levou o árbitro Sandro Meira Ricci a anular o gol marcado (em impedimento) pelo zagueiro Henrique, após validá-lo. O tribunal se posicionará nesta quinta sobre o requerimento do rubro-negro.

O advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, sustenta, no pedido enviado ao presidente do STJD, Ronaldo Piacente, que não há fundamentação para ele ter aceitado o pedido de anulação da partida e aberto processo, pois o árbitro não teria burlado a lei. Independentemente desse pedido, o clube também já entregou ao tribunal sua defesa relacionada ao pedido inicial do Fluminense.

Mas, se Piacente optar por levar o processo adiante, o julgamento deverá exigir reforço na segurança. No entanto, é possível que ele aconteça longe do Rio de Janeiro. A próxima sessão do Pleno está marcada para ser realizada em Belo Horizonte, no dia 10 de novembro. O caso só será apreciado na sede do STJD se uma sessão extraordinária for convocada.

A escolha pela capital mineira para abrigar o Pleno no dia 10 é anterior à confusão do clássico. Desde o ano passado, o STJD instituiu o que chama de “tribunal itinerante”, e já fez sessões em diversas capitais.

O Pleno se reúne nesta quinta no Rio e na pauta está a definição do local do julgamento, caso o pedido do cancelamento feito pelo Flamengo seja indeferido.

Após a sessão, os auditores irão deliberar sobre a convocação ou não de uma sessão extraordinária. Em caso de aprovação, o mais provável é que seja realizada no dia 3, na sede do tribunal. Se isso ocorrer, o julgamento na capital fluminense deverá acontecer com reforço da segurança. A sede do STJD fica no 15º andar de um prédio comercial, em área movimentada no centro do Rio.

O auditório onde acontecem as sessões é pequeno e comporta cerca de 50 pessoas. Isso inclui advogados, testemunhas e todos os que estiverem envolvidos no julgamento.

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