Após o empate sem gols com o Independiente Santa Fe, na noite de quarta-feira, a delegação do Flamengo desembarcou no Rio de Janeiro nesta quinta sob protestos, ofensas e xingamentos por parte de um grupo de torcedores, no aeroporto do Galeão.

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O presidente do clube, Eduardo Bandeira de Mello, o meia Diego e o técnico Maurício Barbieri foram os principais alvos do grupo, que tinha cerca de 20 torcedores. Eles vaiaram o time e proferiram xingamentos, com diversos palavrões.

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“Pagar conta é obrigação. Vai embora do Flamengo. Eu quero é título”, disse um dos torcedores mais exaltados. Outros cobraram Diego e pediram a saída de Rodinei. “Volta para a Ponte Preta”, disse outro torcedor.

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Quanto o grupo formado por jogadores, membros da comissão técnica e presidente se encaminhavam para o ônibus descaracterizado do clube, houve um princípio de tumulto, que foi rapidamente controlado por seguranças.

Alguns torcedores deram tapas e socos na lataria do veículo. Apesar da presença de jornalistas no aeroporto, nenhum jogador concedeu entrevista.

Na manhã desta quinta, os muros do Ninho do Urubu apareceram pichados. “Vagabundos”, “fracassados” e “fora, Bandeira” foram as mensagens escritas em protesto contra as recentes atuações do Flamengo, na Libertadores e no Campeonato Brasileiro.

Com o segundo empate seguido na Copa Libertadores, o Flamengo chegou aos seis pontos e se manteve na liderança do Grupo D, com um ponto de vantagem sobre o River Plate, que encara o Emelec na quinta, em casa. O Santa Fe vem logo atrás, em terceiro, com quatro. Na próxima rodada, o time rubro-negro vai receber o Emelec no Maracanã, com a presença de sua torcida, no primeiro jogo após o fim da punição da Conmebol.