Um jogo que pode mudar tudo. O duelo entre Flamengo e Lanús, nesta quinta-feira, a partir das 19h30, no Engenhão, vai definir não só o futuro flamenguista na Libertadores, mas a permanência do técnico Joel Santana e, quem sabe, a do principal jogador do elenco, um caso de amor e ódio com a torcida desde que foi contratado, no ano passado: o meia-atacante Ronaldinho Gaúcho.
Para se classificar, o lanterna Flamengo precisa vencer nesta quinta-feira e ainda torcer por um empate entre Olimpia (Paraguai) e Emelec (Equador), que jogam no mesmo horário – as duas equipes precisam da vitória para conseguir a vaga. Enquanto isso, os argentinos do Lanús lideram o Grupo 2, com 10 pontos, e já estão garantidos nas oitavas de final.
Joel Santana, contratado após a turbulenta demissão de Vanderlei Luxemburgo em fevereiro – que envolveu desgaste justamente com Ronaldinho Gaúcho -, já tentou preparar o terreno para uma possível desclassificação na Libertadores. “O Flamengo também não vai morrer por isso. Vamos trabalhar. Se não der, vamos nos organizar e trabalhar para a sequência”, disse o treinador, confiante na sua permanência no cargo.
O atacante Deivid, já bastante experiente na Libertadores, foi realista – ou pessimista – com as chances flamenguistas. “Tenho 1% de esperança (na classificação)”, disse o jogador. Joel Santana mostra mais otimismo. “Não é de outro mundo as duas equipes (Olímpia e Emelec) empatarem o jogo. Se houvesse um desequilíbrio muito grande, tirava o cavalo da chuva e diria que acabou”, afirmou o técnico.
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